"Dia em que a música morreu" completa 57 anos

Terça-feira, 3 de fevereiro de 1959.

Pouco depois de meia-noite, Charles Hardin Holley, o cantor Budy Holly, está à porta d eum pequeno avião em pleno inverno norte-americando quando vê o músico Waylon Jennings dar sua vaga no voo a JP Richardson, 28, muito gripado. O cantor brinca: “espero que esse seu ônibus velho congele.” Jennings responde “eu espero que seu avião velho caia”.

O avião decola à 0h55 e poucos minutos depois, ainda perto da cidade de Clear Lake, no estado de Iwoa, cai. Budy Holly, principal nome da música jovem norte-americana, o novato Ritchie Vallens – revelação com os sucessos La Bamba e Donna – e o gripado JP Richardson morrem. A data comoção deixaria a data  marcada como “o dia em que a música morreu”, frase que ganhou o mundo com a música American Pie, de Don McLean.

Budy Holly, 22, grande nome da música naquele ano

Buddy e seus músicos viajavam com a turnê “The Winter Dance Party” e atravessavam dificuldades com o frio dentro do ônibus, sem sistema de aquecimento. Carl Bunch, baterista, teve até de ser internado, com congelamento nos pés.

Em 2 de fevereiro, um show apareceu nem Clear Lake. Na cidade, Holly procurou um serviço de fretamento de avião, incomodado com o frio durante as viagens. Ao preço de 36 dólares por pessoa, fechou com o piloto Roger Peterson, da Dwyer Flying Service, empresa da cidade vizinha Mason City.