A Azul, empresa responsável pelos únicas linhas comerciais de Marília, pode cortar voos em número não identificado e regiões não definidas, devolver 20 aeronaves e dar licença de tripulantes não remunerada por até 24 meses. Mas a empresa não está comentando o assunto.
A previsão de cortes aparece na internet em reprodução de uma mensagem que a empresa teria encaminhado aos tripulantes com as informações.
Segundo o portal R7, da Rede Record, a empresa confirmou o envio da correspondência. A assessoria da Azul disse ao Giro que não deu informações ao R7. Outros grandes nomes da mídia, como a Agência O Globo, também repercutem o caso
Na mensagem aos tripulantes, a Azul aponta a licença sem remuneração como uma “oportunidade” e diz que “ideia é aproveitar o momento que, aqueles que tenham interesse, possam realizar projetos pessoais e/ou profissionais, os quais exigiriam um afastamento temporário da Azul, como por exemplo, cursos com jornada integral ou dedicação aos filhos menores e familiares”
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Atualmente a Azul mantêm três horários de voos em Marília: o 4363, com saída às 5h55; o voo 4417, com saídas às 10h55, e o 4414, com saída às 17h40 e escala em Presidente Prudente.
A empresa pode ser beneficiada na região pela crise em outras companhias: a Gol deve cortar seus vos diretos entre Bauru e São Paulo. Apesar do desembarque em Campinas, a Azul oferece traslado até a capital paulista
Os tripulantes interessados na licença sem remuneração teriam prazo até o dia 1º de março para aderir ao programa, que oferece opções de afastamento por 6, 12, 18 ou 24 meses.
Como benefício para os afastados, a empresa oferece a manutenção da assistência médica e odontológica aos tripulantes e beneficiados durante 12 meses; também permite o resgate da poupança do plano de previdência da Azul, sendo 100% da contribuição realizada pelo empregado e a contribuição realizada pela empresa conforme as regras do plano.
