África, nossas raízes

Esses dias fiquei pensando sobre quão pouco eu conheço do continente Africano e passei a pesquisar sobre o assunto. Com isso quebrei muitos estigmas sobre a África, o que foi muito válido, pois não a vejo mais como um continente pobre, doente, violento e necessitado aos olhos do mundo.

E uma atriz africana, a Angélique Kidjo, disse uma frase que me incentivou nessa pesquisa: “a África está em ascensão, a África é positiva, a África é alegre. Vamos ficar juntos e dizer não ao ódio e à violência.”

É essa visão que temos que ter do continente africano, nossas raízes vêm de lá, a cultura brasileira é em parte, toda africana, foram eles, os africanos que foram escravizados por muitos e muitos anos que construíram este Brasil que conhecemos hoje, é por eles que eu, você, nós estamos aqui, e nada mais justo do que conhecê-los um pouco mais.Sinto essa falta aos 23 anos de idade, pois na escola não ouvia sobre a História da África, a única coisa que se tinha era sobre os escravos e olha lá. Na faculdade, o que se tem é muito pouco, e hoje, mais que nunca precisamos falar sobre a África. 

Precisamos que os professores se interessem por esse continente, que queiram explorar e romper com os preconceitos e passar isso às nossas crianças que conhecer a África é importante como conhecer a História da Europa, da América, da Ásia, da Oceania e da Antártida. 

A lei 10.639 que torna o ensino da África obrigatório nas escolas, mas isso ainda não é cumprido à risca, já se passaram 10 anos e o que vemos são poucos projetos, pouca iniciativa de muitos professores, a esperança está nas futuras gerações de educadores. Que eles venham entusiasmados com o tema e com o desafio, ensinar nossas crianças sobre a importância geo-sócio-política.

Por isso, vou listar algumas formas de explorar esse lindo continente: