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Suposta agressão a Camarinha vira caso de polícia em São Carlos

Suposta agressão a Camarinha vira caso de polícia em São Carlos

Uma onda de publicações e mensagens sobre eventual agressão ao deputado estadual Abelardo Camarinha (PSB) deve virar inquérito policial em São Carlos, cidade do suplente do deputado, o empresário Airton Garcia.

Isso porque as postagens culpam assessores de Garcia pela agressão, que teria ocorrido por causa da volta antecipada de Camarinha ao cargo. Segundo as postagens, os dois teriam um acordo financeiro para que Camarinha ficasse em licença médica até março.

Condenado pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral) à perda de diploma e direitos políticos, Camarinha encurtou a licença para fazer no cargo sua defesa. As postagens nas redes sociais começaram um dia depois de Garcia deixar o cargo.

Segundo as publicações, as agressões teriam ocorrido na Assembleia Legislativa e Camarinha teria sido levado ao Hospital Albert Einstein,para atendimento. O hospital negou a internação.

A história rendeu postagens em Marília e estaria também na página de Neuvair Garbuio, assessor do prefeito de São Carlos, Paulo Altomani, de quem Garcia é opositor. Garcia culpa os adversários pela divulgação das postagens. E registrou boletim de ocorrência para apuração do caso.

Lá como em Marília a história circulou em meios políticos e entrou para o folclore da disputa eleitoral deste ano. Garcia é virtual candidato a prefeito na oposição ao grupo de Altomani.

Camarinha, que não divulgou nenhuma manifestação sobre o caso, também é atacado na publicação, apontado como o “deputado que se vendeu a Garcia”.

O caso foi registrado como acusação de calúnia, difamação e injúria, três modos diferentes de crimes que envolvem divulgação falsa de crime, ofensas e acusações que provoquem constrangimento, transtorno e sofrimento de forma indevida.