Terminou sem acordo sobre reajuste a primeira reunião realizada para discutir reajuste de salários para servidores municipais em 2016. As outras reivindicações também ficaram sem grandes avanços, especialmente a discussão sobre prescrição de horas extras.
A categoria pede 15% de reposição de perdas salariais de 2014 e 2015. A Prefeitura ofereceu, segundo o sindicato, um abono de R$ 120,00.
Sobre as horas, que estão sob investigação do TCE (Tribunal de Contas do Estado), a administração vai aguardar decisão final dos auditores antes de anunciar qualquer posição. Segundo cálculos da própria administração, a cidade deve em torno de R$ 5 milhões de horas cumpridas há mais de cinco anos.
Está descartada por enquanto a abertura de concursos públicos. A administração anunciou que vai realizar nesse ano apenas o que for obrigatório devido ao percentual do orçamento já gastos com pessoal, que está muito próximo do limite legal.
A administração também rejeitou substituir as cestas básicas por cartões de compras e justificou pelas dificuldades de pagamento, que inclusive tem provocado atrasos no fornecimento das cestas.
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“Segundo a administração municipal com a implantação de um cartão os depósitos já teriam que ser feitos de imediato e isso não seria possível no momento”, informou o sindicato.
E prefeitura rejeitou fim das terceirizações. Afirmou que o contrato com a empresa Monte Azul e outras ainda estão em vigor e deve ser cumprido. Informou que o gasto mensal com transbordo de lixo custa em torno de R$ 900.000,00 (novecentos mil reais) e que a criação de um aterro poderia reduzir estes gastos.
A única proposta com chance de realização é a regulamentação da jornada 36×12, que já estaria em estudo pela assessoria jurídica, mas sem prazo de conclusão.
O Sindicato dos Servidores convocou uma assembleia para apresentar detalhes e discutir a proposta na próxima quinta-feira, dias 10, às 18h30, no auditório “Otávio Lignelli” no piso superior da biblioteca municipal, com entrada pela Avenida Rio Branco.
