Faleceu há pouco em São Paulo o capital Marcos Henrique da Silva, comandante da Rota (Rondas Ostensivas de Tobias e Aguiar), baleado por assaltantes quando promovia um churrasco em sua casa, na zona Oeste de São Paulo.
O policial levou dez tiros, passou por cirurgia na cabeça e estava internado em estado grave. Faleceu no início da tarde vítima de infecção generalizada e falência de órgãos.
A notícia foi divulgada incialmente entre oficiais da corporação e depois entre policiais militares de todo o Estado, muitos deles ainda a caminho do Hospital Samaritano, onde o comandante da Rota estava internado. O hospital confirmou há pouco o falecimento.
Segundo a Polícia Militar, quatro bandidos entraram na casa e um quinto criminoso ficou dentro do carro. Aproveitaram que o filho do policial chegava em casa.
A Secretaria trata o caso como assalto seguido de morte e não considera um atentado direcionado. Os invasores teriam atirado quando capitão Henrique tentou ir até o carro para pegar a arma e teria sido identificado como policial.
Ele passou por duas cirurgias, uma no intestino e outra na cabeça.
“Foi uma invasão que se iniciou com roubo à residência. No momento em que descobriram que ele era policial, que era capitão, os criminosos passaram a efetuar uma série de disparos”, divulgou a Secretaria de Segurança após o crime.
A Polícia Civil identificou quatro suspeitos de envolvimento. Dois foram presos, um terceiro entregou-se e o quarto fugiu.
Considerada uma tropa de elite na PM de São Paulo, a Rota atua em patrulhamento e em ocorrências mais graves de enfrentamento e ocorrências, o que também já deu a ela história polêmica por acusações de violência e de execuções de suspeitos e criminosos procurados.