Esportes

Ayrton Senna faria 56 anos; relembre histórias da vida a carreira do piloto

Ayrton Senna faria 56 anos; relembre histórias da vida a carreira do piloto

O tema da vitória é uma das músicas mais conhecidas e reproduzidas no país. O homenageado é ídolo dentro e fora do país e motivo de admiração que só cresce 22 anos após sua morte. E hoje é seu aniversário. Ayrton Senna da Silva, o “Rei de Mônaco”, faria 56 anos nesta segunda-feira.

Tricampeão do mundo, eleito em 2012 o melhor piloto da história pela BBC, ainda que muitos de seus recordes tenham caído, Ayrton Senna ainda inspira jovens pilotos que só o conhecem por vídeos.

Nascido em 1960 no bairro de Santana, na zona norte de São Paulo, Senna era filho de empresário e aos 13 anos começou a pilotar, competindo em kafrt com o número 42, pelo qual era chamado. Na categoria, foi duas vezes vice-campeão mundial. Senna morreu em um acidente no Autódromo Enzo e Dino Ferrari, em Ímola, durante o Grande Prêmio de San Marino de 1994. 

Iniciou as competições de automobilismo em 1981. Seu bom desempenho na Fórmula 3 impulsionou sua ascensão à Fórmula 1, fazendo sua primeira aparição na categoria no Grande Prêmio do Brasil de 1984 pela equipe Toleman-Hart.

Na segunda temporada já está na Lotus-Renault, equipe com a qual conquistou seis Grands Prix em três temporadas. Em 1988, juntou-se o francês Alain Prost,que seria seu maior rival, na McLaren-Honda. Juntos, eles venceram 15 dos 16 grandes prêmios daa temporada e Senna sagrou-se campeão mundial pela primeira vez. 

Prost levou o campeonato de 1989, com Senna como vice, após um polêrmico choque entre os dois em Suzuka, no Japão, que o brasileiro precisava vencer para buscar o título. Senna voltou a ser o maior do mundo em 1990 e foi tri em 91.

Até o fim de sua carreira, deteve o recorde de maior número de vitórias no prestigioso Grande Prêmio de Mônaco – seis – e até então, o terceiro piloto mais bem sucedido de todos os tempos em termos de vitórias. 

Foi o mais jovem piloto a conseguir os três títulos até 20123, quando Sebastian Vettel igualou as conquistas. Em 93, com carro publicamente pior, terminou a como vice-campeão.  

Trocou a McLaren pela Williams- Renault, que teve o melhor carro em 92 e 93. O novo modelo seria ainda mais rápido, mas se mostrou instável. Senna teve um início de temporada difícil. 

Na primeira corrida, no Brasil, fez a pole, saiu na frente com Schumacher em sua cola. Perdeu a liderança, forçou o carro e rodou na 55ª volta, parou na zebra e deixou a prova. A segunda etapa, em  Aida, no Japão, foi ainda mais frustrante. Conseguiu a pole mas seu caror foia tingido na largada.

A terceira competição, em San Marino, começou de forma tensa. Schumacher com bons resultados, Senna insatisfeito com o carro e seu início de temporada, pisava fundo, fez a terceira melhor volta da corrida, seguido por Michael Schumacher. 

Entrou na curva Tamburello próximo de 300km/h, mas o carro seguiu reto e bateu forte no muro. Análises após o acidente indicaram quebra da barra de direção. 

Senna ainda teria conseguido reduzir a velocidade para 200km/h. Ainda assim o mundo vias pela TV o maior piloto da história inerte dentro do cockpit destruído. Poucas horas depois foi declarado morto. 

Aos 34 anos, era divorciado de Lilian de Vasconcelos Souza, que virou Lilian Senna da Silva e não é citada em nenhuma das biografias do piloto. Foram casados por oito meses.

Seu relacionamento mais famoso foi com a apresentadora Xuxa Meneghel, mas sua última namorada em vida foi a modelo Adriane Galisteu, que publicou um livro após a morte do piloto e alçou carreira na TV. 

Senna deixou legado no automobilismo, influenciou até reforma do traçado de Interlagos, que dá seu nome a conjunto de curvas. Deixou uma Fundação sob cuidados da irmã, Viviane Senna, que administra programas sociais e um pacote de eventos e produtos licenciados com nome do piloto e o personagem Senninha, criado sob inspiração de sua vida.