Marília

Santa Casa revela 16 suspeitas de H1N1 e explica cuidados

Santa Casa revela 16 suspeitas de H1N1 e explica cuidados

Pelo menos 16 pacientes atendidos em Marília com Síndrome Gripal  Aguda Grave passaram por exames para identificar eventuais casos da Gripe A, provocada pelo vírus H1N1, que também já foi conhecida como Gripe Suína. Todos os casos aguardam respostas. Não há confirmação de qualquer óbito.

Os pacientes foram atendidos na Santa Casa, que disponibiliza espaço de isolamento respiratório para todos os casos suspeitos, independente de confirmação, como forma de prevenção.

Assim, pacientes com síndrome grave aguda, mesmo sem H1N1, passaram por este atendimento, que foi testemunhado por alguns leitores do Giro. O portal recebeu mensagem de paciente que disse ter visto seis pessoas em atendimento isolado.

Referência de atendimento em emergências, o hospital recebeu no final de semana passado um empresário de Pompéia que faleceu com os sintomas provocados pelo H1N1. O caso ainda está em análise.

Confira a íntegra de nota oficial da Santa Casa sobre os atendimentos, encaminhado a pedido do Giro Marília:

“A Santa Casa de Marília informa que, desde o inicio de março, já notificou 16 casos de Síndrome Gripal Aguda Grave em pacientes internados, que podem ter sido acometidos pelo vírus Influenza A (H1N1). Não há nenhum registro confirmado de óbito, pelo vírus, até a presente data.

A notificação é feita a partir da suspeita do caso grave e que indica internação. O exame é coberto pelo SUS e por de tratar de doença de notificação compulsória, todos os exames são encaminhados ao Laboratório Adolfo Lutz, que demora ate 30 dias para liberação dos resultados.

Neste período, houve aumento de 30% o número de consultas realizadas pelo Pronto Atendimento Adulto e Infantil, em função das doenças próprias da estação, como as enteroviroses que causam febre, diarreia e vômitos, somando-se a esta, de forma antecipada, os casos de Síndrome Gripal.

A Síndrome Gripal (SG) é caracterizada por febre de início súbito, tosse, dor de garganta e dor de cabeça, dor muscular e dor articular.

A Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) é caracterizada pela Síndrome Gripal acrescida de falta de ar, desconforto para respirar, aumento da frequência Respiratória, queda da pressão arterial em relação a pressão habitual do paciente.

O isolamento respiratório é preconizado e realizado na instituição hospitalar para os casos suspeitos no período de internação e a utilização de precaução pela equipe cuidadora.

A terapêutica com o fármaco oseltamivir só está indicada para familiares de pacientes internados que se apresentam sintomáticos, ou seja, não é indicada para familiares de pacientes que não apresentarem sintomas de Síndrome Gripal.

O vírus é transmitido pelas vias aéreas (nariz e boca) e pelas mãos. Por isso, é importante destacar a lavagem das mãos como a principal forma de prevenção da Síndrome Gripal.”