O Serviço de Vigilância Epidemiológica do Complexo Famema já identificou 32 casos suspeitos de contaminação por H1N1, o vírus causador da Gripe tipo A, ou Gripe Suína. O complexo registrou quatro óbitos entre os suspeitos. Um deles já descartado e outros aguardam exames.
Os casos, tecnicamente registrados como Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) envolvem internação, tratamento específico com Tamiflu e coleta de material para investigação diagnóstica. Seis exames já devolvidos descartaram doença, ou seja, nenhum caso confirmado até o momento.
Entre os óbitos, foram registradas mortes de um homem de 59 anos de Vera Cruz, que já teve H1N1 descartado, além de um paciente de 70 anos, de Goiás, uma mulher de 45 anos de Marília e uma criança de Quintana.
Em nota, a Famema informa que os Serviços de Vigilância Epidemiológica e Controle de Infecção Hospitalar do Complexo Famema mobilizaram encontros com as Diretorias Técnicas dos três hospitais do complexo, assim como, o envolvimento da Secretaria Estadual e o Laboratório Adolfo Lutz, para reestabelecer o fluxo de atendimento descrito no ano de 2009.
Após as reuniões presenciais, o Serviço de Vigilância Epidemiológica e o Serviço de Controle de Infecção Hospitalar revisaram todas as normativas e atualizaram o Fluxo de Atendimento ao Paciente suspeito ou confirmado pelo Vírus Gripal.
De acordo com o Coordenador do Núcleo de Vigilância Epidemiológica do Complexo Famema, o médico Fábio Tadeu Rodrigues Reina, a influenza ocorre durante todo o ano, no entanto, é mais frequente no outono e no inverno.
“Algumas pessoas como idosos, crianças, gestantes e pessoas com alguma comorbidade, possuem um risco maior de desenvolver complicações, por isso são consideradas como grupo de risco. Portanto, ressaltamos que aos grupos de risco, a indicação do Oseltamivir/Tamiflu deve ser preferencialmente, nas primeiras 48 horas após início dos sintomas. O período de incubação dura de 1 a 4 dias. A transmissibilidade em adultos ocorre principalmente 24hs antes do início dos sintomas e dura até um dia após o término da febre. Nas crianças pode durar em média 10 dias, podendo se prolongar por mais dias. Cada caso deve ser analisado individualmente.”
Em 13 de abril de 2016, o Complexo Famema registra oito casos internados no Hospital das Clínicas, oito casos internados no Hospital Materno Infantil (HCII) (5 crianças e 3 gestantes) um 01 internado no HCIII – Unidade São Francisco.