A polêmica na entrega de cestas básicas para servidores municipais, que acumula críticas por atrações e acusações de má qualidade dos alimentos, pode acabar neste ano e ainda antes das eleições d outubro, segundo o sindicato da categoria.
Em nota divulgada pelas redes sociais, o sindicato informa que uma reunião no gabinete do prefeito Vinícius Camarinha discutiu nesta segunda-feira a troca das cestas por cartões vale alimentação, que podem ser usados em compras de gêneros alimentícios em diferentes pontos comerciais.
“Ficou acertado que o prefeito irá encaminhar para a Câmara municipal ainda este mês Projeto de Lei que ira garantir a substituição da cesta básica por cartão alimentação a partir do mês de junho”, diz a postagem do sindicato.
Segundo a entidade, a maior preocupação era garantir fornecimento também aos servidores aposentados, o que teria sido superado durante o encontro com o prefeito. Estes servidores deverão também ser chamados para retirada do cartão alimentação. Funcionários do Daem também devem ser beneficiados.
O valor inicial do cartão alimentação será de R$ 125,00 a será corrigido anualmente pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), usado para medir a inflação oficial.
“Ficou acertado que o valor a ser depositado mensalmente no cartão ocorrerá todo o dia 16 de cada mês. Vale ressaltar que o cartão será acumulativo, ou seja, se o servidor não utilizar todo o valor em um mês o valor restante será somado ao novo valor que será depositado no mês seguinte”, diz a nota oficial do sindicato.
O vale funciona com sistema de cartão de débito, que permite comprar até o limite do saldo e complementação com recursos próprios, caso os trabalhadores queiram.
Além de alimentos da cesta básica, pode ser usado para comprar outros produtos, como ovos, frutas, saladas, alimentos gelados e perecíveis. O Sindicato diz que serão aceitos até para pagamento de material de higiene pessoal e limpeza, sempre dentro do limite, que pode não ser suficiente para pagar tudo, mas dá ao servidor direito de escolher.
Reivindicação antiga da categoria, o fornecimento do cartão em vez da cesta estava na lista de reivindicações da campanha salarial apresnetada em março e recusada pela prefeitura.