Aeee, olha eu de novo aqui cheio de sarcasmo e listando bons jogos para vocês, seus ingratos que nem me convidaram para tomar sopa, nesse frio delicioso que chegou feito uma voadora na cara, porque aqui é assim ou é 8 ou 80, não tem meio termo! Morno?! Puft, coisa de boióla! Você procura no chuveiro a chave que diz “verão”? HA! Baitola. Aqui só há duas opções e são elas: “Fogo no inferno” ou “Gelo do Alasca” só para quem curte emoções.
Chega de conversa e vamo lá, pega seu refri, cuspa no Bolsonaro Kido e toca “When Doves Cry” para entrar no clima, vai com gódi Prince!
Grand Theft Auto (GTA’s)
AH VÁ! Seis não viram esse chegando?! Claro que viram! Aposto que estavam esperando ele na coluna anterior, mas como eu disse, muitas emoções aqui no site, nunca se sabe o que vai aparecer no próximo click.
Sério agora, não gosto do modismo, não joguem ou façam qualquer coisa por que os outros estão fazendo, pela temática do jogo, que atrai todo tipo de jogador de merda, Gta é uma rara exceção, da qual já comentei mais de uma vez aqui na coluna.
O primeiro game surgiu lá no PS1 em 1997, com aquela perspectiva de cima como se a câmera estive-se num helicóptero congelado no ar, com 5 personagens jogáveis era um game divertido para a época mas cansativo, curioso é que esse primeiro jogo se passa em 3 cidades diferentes: Liberty City, Vice City e San Andreas…
Nos anos seguintes apareceram mais 3 games no mesmo estilo Gta London 1961, Gta London 1969 e Gta 2 (vai entender) não sei dizer ao certo em qual deles foi introduzido o sistema de pulo, tendo em vista que não joguei os “London’s” mas no 2 já existia e deixou a experiencia mais interessante.
Mas quando Gta 3 apareceu em 2001… pra mim até hoje é um dos melhores, não havia motos nem helicópteros, apenas carros, barcos e um aviãozinho que não voava, só dava umas planadas curtas, uma bosta.
O personagem principal nem sequer falava, seu nome, que pra mim até pouco tempo atrás era um mistério, é Claude Speed e ainda não sei onde essa informação aparece no jogo e olha que joguei bastante, apesar de não ter conseguido zerar… é difícil mano!
Vice City chegou em 2002, também ótimo, se passando no ano de 1986, em sua playlist há músicas de Michael Jackson, INXS e até do Ozzy entre outros clássicos da época. O protagonista da vez, agora com voz e mais personalidade, é Tommy Vercetti, um dos meus favoritos. Vice City é inspirada em Miami e agora conta com motos, helicópteros e aviões (ainda que ruins).
Em 2004 chegou as prateleiras das lojas e camelôs Gta San Andreas, tão aclamado pelos fãs quanto modistas de merda, estrelando Carl “CJ” Jhonson, a experiência não tinha limites, guerra de gangues, domínio de território, customizações e leitores de PS2 queimando.
No final da geração foi lançado mais 3 games para PSP, dois deles viraram port para o PS2 Liberty City Stories e Vice City Stories, seus protagonistas respectivamente são Toni Cipriani e Vic Vance. Ambos os jogos não são tão glamurosos quanto San Andreas e se passam nas cidades dos jogos anteriores a ele, porém com mudanças significativas como por exemplo a abilidade de nadar e escalar coisas. Em Liberty City, cidade do terceiro game foram inseridas as motos.
O terceiro título para PSP se chamava Gta Chinatown Wars, estrelando Huang Lee, agora com aquela perspectiva clássica do PS1, claro que com melhorias, bacana para o PSP mas a versão para Nintendo DS parece mais interessante, foi lançado em 2009.
Nossa, acho que devia ter um artigo pra falar só do Gta… vamos lá, voltando um ano, em 2008 lançaram Gta 4, agora na pele de Niko Belic, veterano de guerra e imigrante ilegal nos estates, vem em busca do “sonho americano” e quebra a cara, o que o leva para o mundo do crime.
O game foi considerado um dos títulos mais significantes da sétima geração de consoles quebrando alguns recordes na época que foram roubados pelo seu sucessor, Gta 5.
Ainda no quarto jogo, foram lançadas mais duas expanções “The Lost and Damned” e “The Ballad of Gay Tony” ambas com seus próprios protagonistas.
Mas Liberty City nunca foi tão suja e sombria quanto no quarto jogo da série, o contraste é muito nítido quando comparado ao quinto game, sinceramente? É gta, como não gostar de gta? Mas com certeza é um dos títulos que menos me agrada, principalmente porque ganhei um bug de presente onde o game simplesmente não me mostra a próxima missão, procurei ajuda em fóruns e tudo mais mas não teve jeito, tive que começar do zero.
E finalmente chegamos ao último títulos lançado da série, de 2013, idolatrado por muita gente, trouxe um modo online divertidíssimo entre outras novidades, Gta 5 bombou como o game mais vendido da história arrecadando 1 bilhão de dólares em seus primeiros três dias de lançamento.
O game agora traz três protagonistas Trevor, Michael e Franklin, sendo possível trocar entre eles dentro e fora das missões e um sistema de progreção e aumento de habilidades. Cada personagem possuí um ponto mais alto em determinada habilidade seja ela dirigir, atirar entre outras e é possível melhorar cada uma delas conforme você os usa isse irá lhe garantir uma “skill” especial quando atingir determinado “nível”.
Também é possível personalizar e melhorar suas armas assim como uma infinidade de roupas e acessórios para cada um dos personagens. Em Gta 5 a experiência tomou outra proporção ainda mais com o modo online, e a cidade então? Nunca esteve tão viva e interativa, agora chega, vamos para o próximo game pelamordideus.
The Witcher 3: Wild Hunt – Playstation 4, Xbox One e PC
O ganhador do “jogo do ano” de 2015 ralando por pouco Metal Gear 5: The Phanton Pain é 30 vezes maior que seus predecessores e foi descrito como “20% maior que Skyrim” ou seja GRANDE PACACETE!
Você assume o papel de Geralt of Rivia, o Lobo Branco, que é um caçador de monstros com poderes fodásticos, The Witcher já é conhecido por suas animações de tirar o folego além da violência e nudez e nudes fortes hein! Molecada pira.
Lembrando que o game é baseado em uma série de livros de 1994, então ele é muito rico em detalhes e história, costuma ter uma dificuldade acima da média mas moderaram nesse terceiro jogo. Para compensar o livro que foi escrever sobre gta, vou por um trailer aqui para nossa alegria.
[movie_id#273]
Coisa linda hein? Bora pro terceiro e ultimo jogo da semana.
Série The Elder Scrolls
Eu acompanho a série desde o Morrowind de 2002 no PC, mas ele muito mais antigo, o primeiro game The Elder Scrolls: Arena é de 1994 que inicialmente nem era para ser um jogo de RPG mas um Counter Strike medieval, mas com o processo de desenvolvimento os torneios se tornaram menos importantes e deu nisso, focaram nas quests e tornaram Arena um game de RPG por completo.
Com o sucesso de Arena a produção de ESII: Daggerfall foi imediata mas assim com Arena também haviam bugs que foram consertados em versões posteriores. Foram prodruzidos mais dois jogos que originalmente seriam expanções mas que de última hora viraram títulos individuais Battlespire e Redguard que não foram bem aceitos pelos fãs da série que desejava mais mundos vastos de RPG.
A Bethesda então focou em Morrowind, terceiro título série que foi parar também no Xbox clássico, era de mais! Uma grandeza exagerada para época tanto no tamanho do mapa quanto detalhes do tipo roubar coisas triviais do cenário como garfos e facas.
Uma expanção foi lançada onde era possível visitar as ilhas congeladas de Solstheim.
Oblivion foi lançado em 2006 com mais duas expanções no mesmo período e no ano seguinte Knights of the nine e Shivering Isles, porém apesar dos gráficos melhorados ainda assim é muito parecido com Morrowind, achei que inovou muito pouco.
Em 2011 chegou o tão aclamado Skyrim, quinto título que se passa após os eventos de Oblivion, com mudanças significativas você agora é um Dragonborn, que faz uso da língua dos dragões, e deve derrotar Alduin, o devorador de mundos, um dragão que, segundo a profecia, está predestinado a destruir o mundo.
Eu não mencionei mas uma das coisas que mais gosto nesse jogo é a possibilidade se se jogar com perspectiva tanto em primeira quanto em terceira pessoa, isso já existia em Morrowind.
Skyrim espanta pelo seu vasto mapa e as possibilidades de coisas a se fazer, você pode até comprar uma casa e adotar uma criança, é praticamente um game infinito com inúmeras sidequest para fazer. Foi lançado uma versão do game Legendary Edition já inclusas as DLC’s e tenho muito orgulho de olhar para ela na minha prateleira ao lado da minha versão de colecionador de Oblivion (metido bagarai).
Recentemente foi lançado The Elder Scrolls Online mas apesar da crítica lhe favorecer eu não sou um adepto de games online, no entanto fica a dica pra quem curte.
Fico por aqui, a coluna demorou mais saiu, vou pensar se faço uma “parte 3” já tá me dando no saco isso.
Farô!