Marília

Em tempos de desemprego, mais trabalhadores viram “empresas”

Em tempos de desemprego, mais trabalhadores viram “empresas”

Nos 12 meses de 2015 Marília ganhou 1918 novas MEIs (microempresas individuais), uma média de 159 empresas por mês. Nos primeiros quatro meses deste ano, á foram 865, média de 216 ao mês, um aumento de 35%.

São situações em que trabalhadores passam a ter cnpj e podem atuar como prestadores de serviços e empresas. É uma opção tanto pra pequenos negócios que são formalizados quanto para desempregados que precisam retomar atividade econômica.

A prefeitura celebra os números em função do aumento na formalização de empresas, que pagam valores básicos de impostos e dão aos proprietários gastos com benefícios, como recolhimento de INSS para efeito de aposentadoria.

As microempresas individuais representam 81% das novas empresas formalizadas na cidade. Foram 1.067 desde o início do ano.  Segundo a administração, juntas as empresas representam R$ 8,1 milhões em capital social.

Segundo os dados do Centro de Pesquisa e Informação da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, as 202 empresas além das MEIs representam estabelecimentos de diversas naturezas jurídicas (Eireli – Empresa Individual de Responsabilidade Limitada e sociedade limitada, entre outras).

Banco do Povo Paulista

Nos primeiros quatro meses do ano, a unidade do Banco do Povo de Marília emprestou R$ 346.551,73 para 63 clientes que fecharam contrato. Um aumento de 12% em relação a 2015.

O Banco do Povo Paulista atende a empreendedores formais ou informais, cooperativas ou associações voltadas à produção. Para pessoa física, é necessário ter endereço fixo e morar há mais de dois anos no município onde está localizada a unidade.

Para empresa, é preciso estar estabelecido pelo mesmo período. Os interessados não podem ter restrições cadastrais no SCPC, Serasa e Cadin Estadual.