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Admirável Mundo do Jogo Aberto – Parte 3

Hae manolos, na coluna dessa semana seremos mais pontuais quanto aos jogos, para que possamos falar sobre mais games e encerrar de vez o tema.

Vamos lá, na coluna anterior falei de alguns games bem recentes, então decidi retroceder um pouco afinal o paraíso dos Open World começou lá no PS1 e PS2.

Série Driver

Tem gente que ama e odeia, eu passei a gostar depois do segundo e terceiro game (apesar dos pesares). Driver nasceu em 1999 e era bem original para época tendo em vista que era possível se explorar a cidade de carro, o game era difícil e exigia domínio máximo dos controles.

O jogo foi desenvolvido para imitar as perseguições de carro dos filmes dos anos 60 e 70 sendo ele próprio inspirado em um filme de 1978 chamado The Driver. No início do jogo é preciso passar por uma fase de teste, um tutorial mais precisamente, que é muito parecido com uma cena do filme.

Como o detetive John Tanner, você deve se infiltrar em uma organização criminosa e por suas habilidades no volante a prova, tendo que passar por diversas missões e basicamente ficar fugindo da polícia que vai te perseguir até o inferno.

No primeiro game não era possível sair do carro e explorar o mundo a pé, mas em 2000, com o lançamento de Driver 2, a franquia tomou outro rumo, inclusive um dos mapas se passa aqui no Brasil, no Rio de Janeiro mais precisamente.

Agora é possível sair do carro para roubar outro pela rua, não dá nem pra falar que GTA é original… mas era isso, não havia sistema de tiro, não era nem possível atropelar alguém, os pedestres fugiam do seu carro com agilidade de dar inveja no Batman, e quando você os atingia, os mesmos passavam por dentro do carro como fantasmas. O máximo que se podia fazer a pé além de correr (óbvio) era sentar em um cadeira… cadê o botão que faz um jóinha pra essa galera?!

Driver 3 ou Driv3r chegou em 2004 com muita controvérsia e críticas não favoráveis mas não era um game ruim, era superior ao Gta na época no quesito gráfico e ao contrário do seu concorrente não era um game fácil, ainda exigia mãos experientes ou pelo menos gente disposta a dominar os controles ou seja, nada era muito favorável para o game.

Mesmo com o que se podia fazer a pé (atirar, nadar, saltar…) no modo história o game se prendia ao sistema de missões como fases, mundo aberto mesmo só no “modo livre” onde você basicamente… explora a cidade.

Em 2006 veio o Parallel Lines que não era uma continuação direta do terceiro game e também não conseguiu atingir as expectativas do público. Por mais que haja melhorias e o retorno as origens dos games antigos algumas habilidades foram retiradas como nadar e pular… ?! Cadê o botão que faz o cara sentar na cadeira?

Ainda assim um game bacana, da uma chance, tio!

Um prequel de Parallel Lines saiu para o PSP em 2007, Driver 76, era bem parecido, mas ao invés de cutscenes eles usaram um estilo de história em quadrinho, dando uma outra pegada pro game. Haviam alguns bugs, e aquele estilo “simplificado” para portáteis não me agradava, mas para o PSP tava bom.

O quinto título da série, Driver: San Francisco foi lançado em 2011 e… simplesmente retiraram a parte que diz respeito a “sair do carro”… ou seja, não temos gameplay a pé.

O game é um prequel de tudo, se passa antes de Driver 1 de 1999… Ah claro então não tinham inventado o game open world ainda… Bom, agora você troca de carros mentalmente, Tanner está em coma e tudo se passa na cabeça dele ou algo do gênero.

A crítica falou muito bem, mas acho que não merecia ser mencionado nessa coluna.

NARC – PS2, Xbox e Pc

Ta aí um game beeeem B ofuscado pelos grandes blockbusters que na verdade é uma releitura de um jogo de 1988 para os arcades de mesmo nome.

Você controla Jack Forzenski e Marcus Hill em uma operação anti drogas, interessante é que era possível utilizar as drogas que eram apreendidas, cada uma causando um determinado efeito durante o gameplay, o game foi alvo de críticas e até foi banido da Austrália.

 

Sleeping Dogs – Playstation 3, Xbox 360 e PC

O game de 2012 se passa em Hong Kong e você é Wei Shen, policial infiltrado na Triad (máfia chinesa). O sistema de direção é um pouco (beeeeem) artificial, controlar os carros é como andar com uma caixa com rodas, sabe? Daquelas que o Chavez puxa com o barbante? Enfim, fora isso é um game ótimo, bem completo com sitema de luta a lá Batman Arkhan’s e tiroteio com cover e tudo mais fora o “Parkour” que não é nenhum Assassin’s Creed, mas é bem dinâmico e divertido. E por falar em Assassin’s…

Série Assassin’s Creed

Já viram o trailer do filme? Confesso que não estava botando fé depois de ver algumas imagens do set de filmagens mas esse trailer foi fodão.

Voltando ao game, durante todos os 549854846577 bilhões de jogos você comanda diversos personagens diferentes variando de game para game, não vou me adentrar, do contrário farei outra bíblia aqui mas a pessoa por trás da maior parte dos heróis na verdade um parente de todos eles é Desmond Miles que com a ajuda do Animus (uma máquina tchanãnã) consegue reviver as memórias de seus antepassados.

O primeiro jogo é péssimo, repetitivo que dois os bagos, mas seus sucessores só foram melhorando. Quem tem preconceito por conta da saturação no mercado, dê um salto de fé (leap of faith) e entre na guerra entre os assassinos e templários.

Bully – Playstation 2, Wii, Xbox 360, Playstation 3, Playstation 4 e PC

Ah eu sempre odiei essa raça, bullying é repugnante, nojento, anticristo, profano e… feio! Deveria ser passivo de pena de morte, mas esse game é sensacional, mais uma vez a Rockstar quebrando tudo em um genérico de Gta só que em um colégio. Como Jimmy, um menino que já não é muito certo das idéias chegando em uma nova escola cheia de moleques mais dodóis ainda. O Game deixa de lado os veículos para algo mais juvenil como bicicletas e skates, armas por estilingues, bombinhas, bolas de gude e bombas de fedor, em alguns momentos faz lembrar o filme O Pestinha (Problem Child) de 1990, fortemente recomendado.

The Warriors – Playstation 2, Xbox, PSP, Playstation 3

Baseado no filme de 1979 de mesmo nome que por sua vez também é baseado em um livro de 1965, Warriors é um jogo de porradaria em maça entre gangues também produzido pela Rockstar o game foi bem recebido pela crítica e não é para menos, virei esse jogo e fiz tudo o que era possível, curto na minha opinião ou é tão divertido que você mal vê passar.  A melhor sensação é sair correndo e se jogar em uma orda de chexelentos da gangue rival no maior estilo Lucha Libre.

Watch Dogs – PS3, PS4, Xbox 360, Xbox One, Wii U e PC

Como o Hacker Aiden Pierce você navega por Chicago e faz uso de um celular para invadir sistemas de tudo quanto é coisa, sinais de trânsito, rede elétrica, câmeras de segurança e até mesmo o celular de outras pessoas. Mesmo esquema, carros, armas e liberdade. Show!

Mad Max – PS4, Xbox One e PC

Ta aí outro que também usa a fórmula do Batman, um botão bate e o outro contra-ataca, sem pulo apenas esquiva… enfim, o game foca no combate e o desenvolvimento de seu carro no futuro pós-apocaliotico que nós já conhecemos.

O jogo não tem nenhum relação com os filmes no entanto reproduziu bem o clima do universo Max.

Agora chega, dou por finalizado esse artigo, mas antes de ir deixo algumas “menções honrosas”  de outros games muito bons que ficam de fora apenas pela falta de espaço.

Menções Honrosas:

GUN
Scarface
Far Cry
Infamous
Just Cause
Máfia
Prototype
Red Dead Redemption
Fallout
Middle-earth: Shadow of Mordor

Esqueci de algum? Qual é o melhor deles? Comenta aí e compartilha!