Abner Saulo de Oliveira Calixto, um presidiário que cumpria pena no Centro de Progressão Penitenciária em Rio Preto, foi apontado pela Polícia Civil como o suspeito de executar o delegado Guerino Solfa Neto, 43, na noite de sábado.
Segundo a polícia, Abner estava foragido após libertação para saidinha temporária. Ele estava detido por roubo e interceptação de veículo. A polícia tem ainda informação de quem outro homem participou do crime, mas não foram divulgados dados sobre o novo suspeito.
A polícia localizou a camionete próxima à casa de familiares de Abner, em Capão Bonito, no Grande São Paulo. Familiares do suspeito teriam dito que ele circulou com o carro no domingo. Um tablete e um canivete do delegado foram encontrados, segundo informações oficiais.
Guerino foi amarrado e morto com oito tiros, mas apesar do excesso de violência do crime o caso vem sendo tratado como um latrocínio (roubo seguido de morte) e não como uma execução ou morte planejada.
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Abner Calixto, apontado como suspeito de cometer o crime, estava em liberdade temporária – reprodução
O delegado deixava uma festa em uma chácara quando foi abordado e morto. Ele era chefe da unidade de inteligência do Deinter 5, de Ribeirão Preto, e teria participado em operações que provocaram série de apreensões e prisões de acusados de tráfico e roubos.
O corpo do delegado foi encontrado numa área no bairro Jockey Club, na marginal da rodovia Washington Luís, em Rio Preto. Algumas horas depois do crime o suspeito foi visto em Itirapina, a 200km de Rio Preto, onde abasteceu o carro e fugiu sem pagar.
Guerino Solfa Neto integrava o Deinter-5 (Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo Interior), foi enterrado neste domingo e deixa esposa e uma filha.
