Rodrigo Costa, um presidiário que estava no chamado benefício de saidinha temporária, é o segundo envolvido na execução do delegado Guerino Solfa Neto, 43, morto com tiros na nuca após assalto na noite de sábado em São José do Rio Preto.
Ele foi preso durante sua reapresentação ao Centro de Progressão Penitenciária, confessou a participação no crime e esclareceu detalhes sobre a morte de Guerino. Rodrigo cometeu o crime com Abner Abreu de Oliveira Calixto, 26, preso em São Paulo.
O novo acusado confirmou a versão de roubo seguido de morte, praticado depois de a dupla descobrir que Guerino era delegado. Segundo informações de Rodrigo, os dois abordaram o delegado para um roubo. Queriam dinheiro para ir a São Paulo ver familiares.
Ele disse que antes do crime os dois passaram em diferentes locais para consumir bebidas alcóolicas e drogas e andavam pela rodovia BR-153 quando se depararam com a vítima dentro da camionete.
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Ainda segundo a versão de Rodrigo, divulgada sem detalhes de como foi a abordagem ou domínio do delegado, Guerino Solfa foi amarrado com um carregador de celular e jogado no bamco de trás da camionete.
Camionete do delegado, levada pelos bandidos, foi encontrada na Grande São Paulo – Reprodução
A dupla teria então saído enquanto pedia dinheiro. Nas buscas dentro do carro encontraram a arma do policial entre dois bancos. Aí teriam decidido a execução, cometida fora do carro. O delegado teria dito que era advogado, mas os bandidos suspeitaram que era policial.
“Quando eles encontraram a arma, o Guerino disse que era advogado e pedia para fugirem com a caminhonete e deixarem ele sair. Rodrigo afirma que descobriram que Guerino era delegado ao limparem a caminhonete, já na Capital. Até então, eles acreditaram que ele era policial”, disse o delegado José Augusto Fernandes, responsável pela investigação, em entrevista ao jornal Diário da Região, de São José do Rio Preto.
