Marília

Família lança apelo por jovem internado há dez meses

Victor Barbosa, internado no HC há dez meses – reprodução
Victor Barbosa, internado no HC há dez meses – reprodução

Uma família de Marília iniciou campanha nas redes sociais para atrair médicos, instituições e informações que ajudem a oferecer um diagnóstico para um jovem de 18 anos que passou os últimos dez meses internado no Hospital das Clínicas, sete deles na UTI, sem previsões de recuperação.

Os exames teriam revelado Síndrome de Guillain-Barré, uma doença que ocorre quando o sistema imunológico do corpo ataca parte do próprio sistema nervoso. Leva à inflamação dos nervos e perda de força muscular. A paralisia permanente é uma das complicações possíveis, embora não seja comum.

A campanha já acumula compartilhamentos e foi divulgada pela mãe de Victor Barbosa, Rosana, e mostra que a batalha começou há um ano, pouco depois de ele sofrer um acidente de trânsito.

Segundo a mensagemn, Victor saiu do hospital com tratamento para tornozelo e, segundo a mãe, hoje está  totalmente paralisado, não responde a estímulos e nem recebe medicamentos para qualquer forma de cura.

“Existe alguém que tenha conhecimento ou pelo menos uma luz no fim do túnel para ajudar meu filho. Peço encarecidamente que entre em contato comigo para que possa me ajudar a salvar a vida do meu filho Victor, pois pelos médicos do HC não faram mais nada por ele”, diz a mensagem divulgada nas redes sociais.

Segundo a mensagem, em 15 de maio estava de garupa em uma moto quando foi atingido por um carro. Ficou desacordado, mas os exames no hospital não mostraram lesões.

Três meses depois o rapaz saiu para jogar bola, voltou reclamando de fortes dores na perna esquerda. Nos dias seguintes a dor aumentou e ele passou a perder força muscular e mobilidade.

“O ortopedista o encaminhou novamente para outro neurologista, isso foi exatamente dia 8 de setembro de 2015, esse medico disse para mim (“mãe, estou desconfiado que seu filho Victor esteja com uma doença, mais só vou te dizer com o resultado em mãos” ). Nesse mesmo dia ele foi internado no HC”, conta a mãe.

Victor era funcionário do setor administrativo do próprio hospital quando adoeceu. Com problemas de mobilidade, acabou pedindo afastamento do trabalho. Passou por internações no HC e São Francisco antes de ir para a UTI com complicações da síndrome, que não tem curso. Os remédios aliviam apenas sintomas.

“Ele esta em um leito de quarto sozinho apenas tomando complexo B e heparina, para evitar trombose. Depois que deixou a UTI passou a ter  escaras. Está paralisado dos pés aos olhos e os médicos me dizem que não podem fazer nada. Quero ajuda para buscar outras avaliações, alguém que possa me dizer o que meu filho tem, o que posso fazer por ele, algum hospital, algum atendimento que me ofereça cuidado”, disse a mãe.

A família divulgou um número de telefone para pessoas que possam oferecer informações, auxílio para novos diagnósticos e exames e orientações que auxiliem o acompanhamento do caso.

O Giro Marília encaminhou ao HC pedido de informações sobre o caso do rapaz e aguarda manifestação do hospital sobre o caso. Veja abaixo a íntegra da mensagem divulgada pela mae. Postada na página “Marília da Depressão”, no Facebook, a mensagem atingiu mais de 300 compartilhamentos.

Meu nome é Rosana e sou mãe do Victor, vou contar pra vocês uma historia que estamos vivendo já a quase 1 ano.

Tudo começou no dia 15 de maio de 2015, o meu filho Victor vinha voltando da igreja com um amigo de moto, quando de repente um carro atravessou a frente deles e houve a colisão. O Victor estava na garupa da moto e com a pancada e voou por cima do amigo e colidiu com o veiculo batendo o peito e assim ficou desacordado, o resgate foi chamado e o levaram para o HOSPITAL DAS CLINICAS (HC) para ser examinado e aparentemente não apresentou nenhum tipo de risco fora um ralado no tornozelo esquerdo, assim fizeram todos os exames e voltou pra casa. 

Voltando para sua vida NORMAL, trabalhando e assim com as suas atividades diárias (esportes) etc.. Pois nunca tinha ficado doente apenas era hiperativo, tomava remédio pra tranquilizar e levava sua vida normal de um jovem de 18 anos.

A quase 3 meses depois do acidente começamos a nossa luta. Um dia ele foi jogar futebol e chegando em casa disse ele que não havia conseguido jogar porque estava sentindo muita dor na perna esquerda e as dores assim aumentaram, já não tendo mais forças para ir trabalhar, pois aonde trabalhava tem dois lances de escada e ele tinha dificuldade para subir os degraus, resolvi leva-lo ao médico que pediu o Raio-X e saindo o resultado não apareceu nada nos exames, absolutamente nada.

Levando ele ao médico novamente o mesmo pediu dois encaminhamentos: um para o neurologista e outro para ortopedista. Foram feitos uma tomografia e uma ressonância e com resultamos normais, neste meio tempo ele foi perdendo a força das duas pernas e assim começou a andar de muletas. O ortopedista o encaminhou novamente para outro neurologista, isso foi exatamente dia 8 de setembro de 2015, esse medico disse para mim (“mãe, estou desconfiado que seu filho Victor esteja com uma doença, mais só vou te dizer com o resultado em mãos” ).

Nesse mesmo dia ele foi internado no HC, chegando lá foi acolhido pela equipe da neurologia, assim fazendo uma punção. As exatas 4h depois chegou o resultado, meu filho estava com Síndrome de Guillain-Barré, assim foi transferido para H. SÃO FRANCISCO, ficando lá por alguns dias tomando o seguinte medicamento (imunoglobulina). Na madrugada do dia 14/15 de setembro meu filho mais velho que estava com ele no hospital me ligou dizendo que estava voltando para o HC com meu filho Victor pois havia sido entubado ficando por 7 meses internado na UTI a base de vários medicamentos também foi feito uma traqueostomia mas o quadro dele apenas regrediu e não houve progressão. 

Os médicos mandaram ele para o quarto e com tudo hoje fazem 10 meses de internação, só que hoje os médicos dizem que a doença evoluiu mas a conclusão que aparenta terem chegado é que os médicos são sabem o que ele tem realmente, ele esta em um leito de quarto sozinho apenas tomando (complexo B e heparina).

Chegaram a um ponto de dizerem que já não há mais o que fazer com o Victor, eu e minha família acabamos. Entrando e um certo desespero pois, você ouvir de um médico que o caso do seu filho é irreversível me deixou muito abalada. Por isso venho através deste apelo pedir se no mundo existe alguém que tenha conhecimento ou pelo menos uma luz no fim do túnel para ajudar meu filho. Peço encarecidamente que entre em contato comigo para que possa me ajudar a salvar a vida do meu filho Victor, pois pelos médicos do HC não faram mais nada por ele. Sendo que ali ainda bate o coração e consciente, já estamos a muito tempo sofrendo com tudo isso, é muito difícil chegar no hospital todos os dias e ver meu filho da mesma maneira pois se não existisse enfermeiras abençoadas por DEUS que amam o meu filho de verdade, ele estaria abandonado naquele leito. 
Termino aqui implorando por uma AJUDA para que meu filho Victor possa voltar a ser o que era antes e sorrir novamente.

A tristeza assola minha casa pois já não existe mais alegria dentro dela.

Termino encarecidamente que quem ler esse APELO e souber de alguém que possa ajudar meu filho entre em contato comigo.
CONTATO : 14 99753-2944
OBS. : Aqui é uma mãe em total desespero pelo seu filho.
COMPARTILHEM E ME AJUDEM, AGRADEÇO DESDE JÁ.“