Marília

Campanha para vereador em Marília pode ser mais cara do Oeste

Campanha para vereador em Marília pode ser mais cara do Oeste

A campanha eleitoral em Marília pode ser  a mais cara do Oeste Paulista neste ano, segundo limites de gastos divulgados pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Candidatos a vereador estão autorizados a gastar até R$ 186.697,32 na disputa.

O valor é superior ao limite de centros maiores, como São José do Rio Preto e Bauru. E não é só isso. Considerado apenas o primeiro turno, a cidade tem também o terceiro maior o limite para gastos de candidatos a prefeito, com previsão de até 2,244 milhões.

Araçatuba, que prevê gastos de até R$ 2,44 milhões e Rio Preto, com dois turnos e previsão de R$ 2,39 no primeiro lideram a lista. Considerada a segunda fase da campanha, Rio Preto pode ter até R$ 3,10 milhões em gastos com campanha para a prefeitura. Bauru projeta R$ 693.085 nos dois turnos.

Os dados estão em tabela com limites de gastos aprovada e publicada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral). O cálculo segue regra estabelecida em 2015: o limite máximo é de 70% da campanha mais cara registrada em 2012, com correção monetária. A correção aplicada foi de 33%

A campanha a prefeito mais cara de Marília nas últimas eleições foi a do petista José Ticiano Toffoli, que declarou gastos de  R$ 2.397.415. Vinícius Camarinha (PSB), o prefeito eleito, declarou gastos oficiais de R$  R$ 1.391.502.

Para a campanha de vereador, o candidato Domingo Alcalde (PMN)< ex-prefeito da cidade, declarou o maior volume de gastos, com R$ 199.296. Alcalde, que nem foi eleito, ficou como primeiro suplente, teve o registro cassado pela Justiça por compra de votos: teria pago R$ 100 por eleitores em despesas mascaradas como prestação de serviços.

De acordo com a tabela, o maior limite de gastos para campanha para o cargo de prefeito está previsto para o município de São Paulo, que tem hoje 8.886.324 eleitores.

No primeiro turno eleitoral, os candidatos à Prefeitura da cidade poderão gastar até R$ 45.470.214,12. Já no segundo turno, o teto de gastos será de R$ 13.641.064,24.

Para o cargo de vereador, o maior limite de gastos no país foi estipulado para o município de Manaus (AM), que possui 1.257.129 eleitores. Os candidatos a uma cadeira na Câmara Municipal da capital do Amazonas poderão gastar, no máximo, R$ 26.689.399,64.

Veja a tabela com limites de gastos em Marília e outras cidades do Oeste Paulista.