Já estamos em meados de julho e tudo parece normal no Brasil, “a nossa pátria mãe gentil”. No fim de agosto, finalmente o processo de impeachment da presidente afastada Dilma será julgado. Passado a tempestade do julgamento no Congresso, estamos vivendo a calmaria até a votação no Senado. O Cunha também espera agosto chegar para saber se irá finalmente ser cassado ou não. O que tudo indica é que será mesmo, com ou sem acordo do chamado centrão, o Maia, garante que não irá haver acordo. Vamos esperar e pagar para ver.
A inflação continua alta, o desemprego não recua, a taxa de juros foi mantida. Fato que já acontece há um ano, porém, novas perspectivas mostram que as coisas e o país volte a crescer já no próximo ano. Hoje, o presidente interino sancionou (20/07) o aumento para judiciário com um impacto de 22 bi em quatro anos, também lançou o programa “Criança Feliz” com um impacto de 2 bi e seu governo promete investigar o Bolsa Família. Uma das justificativas para a investigação e de que há pessoas que preferem não trabalhar para ficarem recebendo a bolsa.
A verdade é que salvo um milagre, ambos o Cunha e a Dilma serão cassados agora em agosto. O Cunha não tem mais nada para oferecer e foi abandonado pelo Temer e pelo próprio PMDB. A Dilma ainda não foi abandonada nem pelo Lula e nem pelo PT e ainda tem novas eleições e acordo para oferecer, porém, nada disso parece que irá salvá-la.
Essa calmaria tem data para acabar, em meados de agosto o Cunha já deve estar cassado e o julgamento da Dilma prestes a acontecer. Daí é que vamos ver que rumo o país irá tomar. Uma tempestade ou voltar a ficar calmo.