Acordo entre a Yoki e o Sindicato dos Empregados na Alimentação vai criar pacote de pequenos benefícios para minimizar o estrago do fechamento “estratégico” da fábrica da empresa em Marília. Segundo nota do Sindicato, a Yoki aceitou pagar alguns benefícios extras aos cem demitidos.
A Yoki já deve aos trabalhadores verbas rescisórias legais (salário proporcional, aviso, 13º salário proporcional, férias proporcionais mais um terço) além de um mês de salário base como multa pelas demissões às vésperas da data base Mas o acordo para os cortes, que surpreenderam a cidade, deve envolver alguns benefícios extras.
“A General Mills (Yoki) vai conceder a todos 1,67% do salário base fixo mensal, multiplicado pelo numero de meses trabalhados, até atingir o limite de 60 meses. Todos terão 21 dias como prêmio, considerando que o aviso prévio se dará a partir do dia 27 de julho”, disse o dirigente.
Segundo o sindicato, a empresa vai manter o convênio médico até o dia 31 de dezembro de 2016 e oferecer curso de reciclagem, ajudando os interessados, na elaboração de currículos e encaminhamento ao mercado de trabalho.
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Os trabalhadores também vão receber vale alimentação no valor de R$ 155,00 até novembro. Em dezembro recebem vale em dobro, R$ 310,00.
Como a Yoki não implantou programa de Participação nos Lucros e Resultados, vai pagar multa R$ 187,50, para cada trabalhador e ainda um salário base por ter demitido o trabalhador a véspera do mês da data-base dos trabalhadores.
“Após a decisão irreversível da empresa com relação ao fechamento da fábrica em Marília, não tínhamos alternativa a não ser lutar por algo além da rescisão de contrato. Negociamos e conquistamos esses benefícios que vai ajudar muito os demitidos”, concluiu o presidente do Sindicato Valdir Pasqual.
