“Não leve Luiz Augusto por Sadia”. A frase que fecha a nova campanha publicitária da Sadia para venda de presunto provocou pelo menos 130 queixas de consumidores contra a marca junto ao Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária).
A maioria das queixas partiu de pessoas chamadas Luiz Augusto que reclamam de situações de bullying, até contra familiares. A campanha já provocou pelo menos duas ações judiciais com pedidos de indenização e retirada da campanha do ar.
A queixa é que a campanha, além de ofensiva, associa o nome “Luiz Augusto” a um produto de baixa qualidade e objeto de rejeição.
O despachante Luiz Augusto Ribeiro, 45, e o comerciante Luis Augusto Mascarenhas, 42, responsáveis pelos processos judiciais contra a marca, revelam chacota com filhos e comentários maldosos nas ruas.
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“Brincaram com meu filho dizendo que ele era o filho do “presuntão”. Daqui a pouco estão chamando a minha mulher de queijinho. Isso não se faz com ninguém. Toda vez que veiculam essa propaganda estão denegrindo o nosso nome”, disse o despachante
A previsão é que a campanha seja julgada apenas em setembro. Até lá, o comercial poderá continuar sendo veiculado normalmente, a menos que haja ordem judicial para sua retirada.
Na campanha uma cliente pede presunto e o atendente pergunta se ela vai querer o Sadia ou o “Luiz Augusto”, “que está aqui há um tempão” e “não tem saída” e “virou Luiz Augusto”. A resposta: “tá muito feio”, antes de pedir o presunto da Sadia.
A Sadia afirma que “o nome é só uma escolha criativa pra acompanhar o bom humor da Sadia em suas campanhas”. “O único Luiz Augusto que nos referimos é o Presunto, os outros são tops.”
