Fiscalização da Polícia Ambiental de Ourinhos flagrou queimada ilegal de grandes proporções que atingiu três propriedades rurais destinadas ao cultivo de cana-de-açúcar em Espírito Santo do Turvo.
Os policiais militares ambientais lavraram seis Autos de Infração Ambiental para a empresa responsável, uma usina, totalizando R$ 382.250,25, pelo uso ilegal de fogo atingindo árvores nativas e mais de 350 hectares entre áreas de preservação permanente (nascente) e demais vegetação.
O caso foi o mais grave em quatro ocorrências divulgadas. Em Tupã, os policiais flagraram depósito de 28,77 m³ de produtos florestais sem licença. Os policiais aplicaram multa de R$ 8.631,00 e o responderá por crime ambiental com possibilidade de pena de detenção, de seis meses a um ano, e multa.
O flagrante do depósito ilegal foi um de quatro realizados pela Polícia Ambiental na região. Ainda em Tupã, a fiscalização identificou degradação ambiental em área de 14,5 hectares e aplicou uma multa de R$ 14.500. O responsável promoveu queimada para limpar área de cana-de-açúcar.
Em Assis, a fiscalização apreendeu cinco cavalos que estavam confinados ilegalmente próximo a Unidade de Conservação do Instituto Florestal. Os policiais militares ambientais lavraram o Auto de Infração Ambiental, no valor de R$ 10.070,00, por danificar 1,007 hectares de vegetação nativa secundária em estágio pioneiro, em área considerada de preservação permanente.
A punição tem como agravante fato de se tratar de zona de amortecimento da Unidade de Conservação do Instituto Florestal de Assis, com sanção de multa simples aplicada em dobro, ficando a área objeto da autuação embargada. O infrator responderá pelo crime ambiental com risco de pena de detenção de um a três anos, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente.