Flagrantes de queimadas na região de Marília renderam quase R$ 400 mil em multas e revelaram 230 hectares de área atingido pelas medidas ilegais usadas por empresas – como usinas – e pequenos agricultores para acelerar a baratear preparação de solo e limpeza da cana.
O maior caso foi encontrado pela Polícia Ambiental de Ourinhos, que identificou cem árvores danificadas e 220 hectares, entre área de preservação e outras, atingidos por queimadas em três propriedades rurais.
Os casos foram localizados com apoio do sistema de fiscalização pelo satélite do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). A queimada rendeu multa de R$ 382.152,50, por fazer uso de fogo e por danificar vegetação nativa. Os responsáveis devem responder a inquérito pelo crime ambiental.
Ainda na região de Ourinhos, policiais flagraram mais um caso de queimada em Óleo, cidade que registrou uma das maiores multas da região. Deste fez foi pequena área, com 0,37 hectares, que provocou autuação de R$ 3.982,65.
Em Tupã, as queimadas atingiram 7,44 hectares e provocaram uma multa de R$ 10.140,00. Árvores nativas e vegetação foram danificadas pelo fogo.