A morte de um adolescente de 15 anos por dengue hemorrágica no Hospital das Clínicas de Marília reacendeu alerta sobre risco da dengue em toda a região. O rapaz contraiu a doença em Quintana e ficou internado no HC por dez dias até seu falecimento, às 22h desta terça-feira (16) em Marília.
O caso chegou a ser considerado suspeita de H1N1, mas o atestado de óbito divulgado à TV Tem mostra a dengue hemorrágica como causa da morte. È a forma mais agressiva e grave da doença, geralmente afeta pacientes que já foram contaminados por alguma das quatro formas de vírus da doença.
O adolescente foi sepultado em Echaporã, onde vive sua família. O caso provocou, ainda que de forma tardia, um reforço no controle da proliferação do mosquito Aedes aegypti em Quintana.
A cidade também entrou neste ano no mapa das mortes precoces com o primeiro caso de repercussão de H1N1 na região. Assim como no caso do adolescente, a paciente da gripe suína também faleceu no HC.
A Secretaria da Saúde de Quintana anunciou que vai reforçar o controle de focos do mosquito em água parada na zona rural, onde o adolescente morava. Também faz a chamada busca de febre, análise que investiga casos suspeitos de contaminação da doença. Haverá ainda bloqueio de possíveis casos em locais frequentados pelo adolescente.
H1N1
O HC de Marília não divulgou detalhes sobre o falecimento do adolescente por envolver morte de menor e por controle da família. Segundo a TV Tem, o caso do menino chegou a ser investigado como H1N1, forma grave de gripe que provoca síndrome respiratória aguda e provocou pelo menos 17 mortes na cidade neste ano, apenas no complexo HC.
Os três hospitais do complexo atenderam 115 casos suspeitos da doença, apenas 40 com confirmação laboratorial – que é cara é lenta – e provocou 27 casos de mortes por suspeita da doença. Cinco ainda aguardam exames. O HC tem hoje dois pacientes internados em tratamento contra o H1N1.