O Tribunal de Justiça divulgou a íntegra da decisão que condenou o médico Luiz Antonio Bruniera por tentativa de homicídio. O Júri Popular de Garça absolveu no mesmo julgamento o médico e outras duas pessoas do crime de falsidade ideológica.
O próprio médico, além de Pedro Gimenes Neto e Júlio Cézar Kemp Marcondes de Moura foram considerados inocentes da acusação de falsidade.
Segundo a denúncia, o médico teria forjado um acordo com um paciente para doação de toda sua herança como pagamento por atendimento em uma clínica de tratamento psiquiátrico e de dependência química. Os outros foram acusados de assinar como testemunha sem ter participado ou presenciado o acordo.
Mas esta acusação não foi comprovada no Júri e o tribunal, formado por sete pessoas da comunidade de Garça, rejeitou a acuação.
“Declaro que passei 16 anos da minha vida com a pecha dessa acusação sobre minha pessoa. Fui envolvido sim, mas graças a soberana decisão dos jurados fui ABSOLVIDO do crime de falsidade ideológica”, disse Pedro Gimenes.
.Luiz Antonio Bruniera acabou condenado a oito anos e três meses de prisão por tentativa de homicídio contra Douglas Degret.
O paciente, que teria oferecido parte de uma herança como pagamento pelo tratamento, teria sido submetido a uma dieta e procedimentos que ameaçavam sua vida, como consumo de alimentos proibidos por sua condição de diabético.
O médico poderá recorrer contra a sentença em liberdade, assim como respondeu a todo o processo, que começou no ano 2000. Douglas, que deixou a clínica, morreu de infarto em 2007.
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