A família de Érica Vanessa Oliveira, 37, internada no Hospital Geral de Promissão após capotamento na BR-153 na última segunda-feira, lançou um apelo público por orações e uma campanha para transferir a paciente para a UTI em Marília.
Ellen Tatiana Oliveira, irmã de Érica, registrou na madrugada desta quinta-feira um boletim de ocorrência em que diz ter indicação médica para transferência.
O caso é um novo lado da tragédia que já comoveu a cidade pela morte da vendedora Gislene Ribeiro, sepultada na terça-feira. As duas viajavam no mesmo carro em retorno de Barretos quando a camionete capotou e arrastou por 30 metros na rodovia. Gislene morreu no hospital.
Mariliense, Érica mora em Garça, onde a corrente de orações formada por amigos e familiares já provoca muitas adesões. Na quarta-feira começou a aumentar o número de mensagens em redes sociais com orações e mensagens positivas pela recuperação de Érica.
Nesta quinta, Caroline, uma adolescente afilhada de Érica, publicou o apelo público. “Queria pedir a todos que rezassem pela vida da minha madrinha Erica Oliveira para que ela saísse dessa.”
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Poucas horas antes, Ellen havia registrado o boletim de ocorrência com o pedido de transferência, que pode provocar uma apuração policial sobre o caso.
“O médico que cuida dela pediu para familiares transferi-la para o Hospital das Clínicas de Marília para nova cirurgia. Na cidade de Bauru não há vaga do SUS e o Hospital de Promissão alega que não pode transferi-la para Marília, visto que a regional fica em Bauru”, disse Ellen no pedido de investigação do caso.
Segundo a Secretaria Estadual da Saúde, responsável pelo Hospital Geral de Promissão, não há qualquer indicação de transferência para a paciente e a unidade está à disposição da família para quaisquer esclarecimentos.
Veja nota enviada pela Secretaria:
“O Hospital Geral de Promissão informa que não há qualquer indicação de transferência para a paciente Érica Oliveira. Como já explicado para a reportagem, não cabe aos familiares da paciente solicitar ou não a sua transferência. Isso é feito pela equipe médica que cuida dela na unidade, via Central de Regulação de Oferta de Serviços de Saúde (CROSS), quando há necessidade e condições clínicas para tal. O que não é o caso da paciente Érica Oliveira. A unidade está à disposição da família para quaisquer esclarecimentos.”
