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Operação combate pedofilia em 40 cidades, inclusive na região

Operação combate pedofilia em 40 cidades, inclusive na região

A megaoperação contra a pedofilia em 40 cidades do Estado já provocou pelo menos 64 prisões em todo o Estado, incluindo dois homens em Marília, um em Garça e um em Vera Cruz.  na região houve prisões ainda em Assis, Cândido Mota,  Santa Cruz do Rio Pardo, Pedrinhas Paulista e Paraguaçu Paulista. A Polícia recolheu HDs externos,  CPUs e notebooks.

Entre os suspeitos estão dois professores, detidos nas cidades de Bálsamo e Cosmorama. UM deles dava aulas d einformática para crtianças de até dez anos e a polícia suspeita que ele usava o computador da escola para repassar o material pornográfico. Segundo a polícia, em alguns casos foram encontradas imagens até de bebês. 

As buscas acontecem ainda nas regiões de Bauru, Araçatuba, Rio Preto e Presidente Prudente. A operação indica pelo menos 78 suspeitos. Eles são acusados de promover distribuição e uso de material pornográfico  envolvendo crianças e adolescentes na internet.

Esta é a segunda fase da chamada Operação Peter Pan, que começou em maio  com 15 mandados de busca e apreensão em cidades da região Oeste.

Em todo o Estado serão cumpridos 77 mandados de busca e apreensão. Penápolis, Birigui, Buritama, Jaú e Ilha Solteira são outras cidades com prisões e buscas da operação.

Em Rio Preto, uma equipe investiga uma casa onde moram oito pessoas, entre elas duas crianças. A lista de suspeitos inclui advogados, comerciantes, agente penitenciário, pastor de igreja evangélica a idosos –um com cerca de 70 anos.

Em cada busca os policiais analisam o conteúdo dos computadores. Quando as imagens são localizadas o suspeito é preso em flagrante. Em um dos casos a prisão aconteceu depois da polícia recuperar arquivos deletados.

Os suspeitos passaram a ser monitorados a partir de acesso a sites exclusivos. É crime distribuir, manter ou armazenar material de pornografia infantil.

A pena para posse de material pornográfico infantil é de um a quatro anos de prisão. Para quem compartilha a pena varia de três a seis anos. No caso de serem comprovados os dois crimes, as penas se somam. O crime é inafiançável.