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Varejo fatura R$ 972 milhões em junho; alta de 7,3%

Momento econômico exige cautela, diz Sicomercio – Divulgação
Momento econômico exige cautela, diz Sicomercio – Divulgação

Em junho, o comércio varejista na região de Marília atingiu o faturamento de R$ 972,3 milhões, um crescimento de 7,3% em relação ao mesmo período do ano passado. No acumulado do primeiro semestre houve elevação de 3,9% e, nos últimos doze meses, aumento de 2%.
Cinco das nove atividades pesquisadas apresentaram crescimento em relação a junho do ano passado. No entanto, as altas mais expressivas foram verificadas nos setores de outras atividades (20,7%), supermercados (9,6%) e autopeças e acessórios (10,7%).
Os piores desempenhos vieram dos segmentos de materiais de construção (-15,2%), lojas de vestuário, tecidos e calçados (-9%) e lojas de móveis e decoração (-5,9%).


Apesar de otimista, Pedro Pavão, presidente do Sincomercio Marília pondera que o momento econômico devido aos altos índices de inflação e desemprego para o varejo ainda exige cautela 
“As expectativas dos consumidores para os próximos meses ainda são preocupantes. Devido a atual situação econômica e política que estamos enfrentando no país, as pessoas demonstram não estarem dispostas a se endividar nesse momento ou desenvolverem gastos considerados desnecessários”, ressalta.
ESTADO 
O faturamento real do comércio varejista paulista voltou a crescer em junho e atingiu R$ 46 bilhões – elevação de 2,2% na comparação com o mesmo mês de 2015. No acumulado do ano, porém, houve retração de 1,8% e em 12 meses, a queda foi de 5,5%. 
Das nove atividades pesquisadas, cinco apresentaram crescimento em junho na comparação com o mesmo mês de 2015. Os destaques positivos ficaram por conta dos setores de farmácias e perfumarias (10,2%), supermercados (6%), lojas de vestuário, tecidos e calçados (5,7%) e outras atividades (4,3%), que juntos, colaboraram com 4,1 pontos porcentuais (p.p.) para o resultado geral.
Já os setores de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (-11,5%), lojas de móveis e decoração (-9%), concessionárias de veículos (-6,8%) e de materiais de construção (-0,9%) foram os únicos que retraíram em junho e impactaram negativamente em 2 p.p. para o resultado geral do Estado.
Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), com base em informações da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (SEFAZ-SP).