Cuidar dos pets em casa nunca este tão em moda. Encontrar problemas com animais de rua também não. Série de abandonos de filhotes nos últimos dias, casos de doenças e até furto a abrigos formam relatos de protetores voluntários cada vez mais sobrecarregados de trabalho, pedidos e contas para manter atendimento. E eles pedem socorro.
Nos últimos dias oito filhotes foram deixados ao lado do abrigo de uma das ONGs, a Adote Animais, nome público da Associação de Proteção a Animais. Foram outros dez, deixados doentes e madrogas na rua, seis abandonados ao lado da BR-153, sete filhotes em Lácio e cinco deixados em uma casa vazia.
“A cidade está um caos no tocante ao abandono de animais”, revela uma protetora que atendeu pelo menos três chamados de pontos extremos da cidade com filhotes soltos nas ruas, muitos feridos.
Os protetores esperam que os apelos resultem em doações de várias formas: ração, dinheiro para pagar contas de clínicas, oferta de lares temporários de animais, oferta de transporte para animais e combate aos casos de agressão.
Além da procriação sem controle pela falta de castração, o abandono nos últimos dias foi fomentado pela entrega de habitações – especialmente mais de 800 apartamentos da zona sul -. Muitas famílias em mudança deixaram animais.
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“As doações diminuíram drasticamente. Tanto de ração e suplementos, quanto de dinheiro pra pagar as clínicas veterinárias”, aponta uma dirigente de ONG de atendimento.
Voluntários sem transporte, poucas casas disponíveis para lares temporários são outros problemas que se agravam a cada pico de atendimento como nestes dias. O clima seco ainda favorece algumas doenças virais e ampliam casos de animais doentes e abandonados para que os donos fujam dos custos de tratamento.
No próximo sábado, dia 24, uma feira de adoção vai oferecer nimais – muitos filhotes – com atendimento a voluntários em frente à academia Polysport, na avenida das Esmeraldas. O atendimento começa às 9h às 13h.
