Marília

HC acumula equipamentos com pane, mas nega prejuízo a pacientes

HC acumula equipamentos com pane, mas nega prejuízo a pacientes

O centro de exames e tratamentos por equipamentos eletrônicos do Hospital das Clínicas em Marília enfrenta tempos bicudos. Um equipamento de tomografia, o aparelho para ressonância magnética e o acelerador linear – usado no tratamento de câncer – sofreram pane e prejudicaram o atendimento a pacientes de 62 cidades, além de uma onda de preocupação e pedidos de informações nas redes sociais.

Segundo o HC, as panes provocaram redirecionamento de alguns casos, novos agendamentos e até terceirização para pacientes internados, mas os casos considerados prioritários têm sido atendidos ou encaminhados.

A situação é mais crítica para o caso das ressonâncias. O exame oferece  imagens em alta definição dos órgãos internos do corpo através da utilização de um campo magnético.

O HC tem um equipamento, com 19 anos de uso, em atividades de segunda à sexta, e equipamento parou. O conserto exige processo burocrático, busca por peças e ajustes que a cada ano se tornam mais lentos.

Enquanto a ressonância não volta, o Hospital terceiriza exames para pacientes internados e repassa à Direção Regional de Saúde outros casos, especialmente da região, para identificação de novos pontos de possíveis exames.

A pane na tomografia atingiu um dos dois aparelhos usados pelo hospital. O serviço exigiu remarcação de exames ou redirecionamento de pacientes eletivos.

Segundo a assessoria de comunicação do HC, todos os pacientes internados são assistidos integralmente, incluindo exames de tomografia e ressonância magnética.

“Se houver a necessidade o exame é realizado através de outro serviço terceirizado em caráter de urgência, uma vez que se trata de vaga zero pelo Sistema SUS para que não fiquem desassistidos.”

Veja abaixo íntegra de uma nota divulgada pelo HC sobre os casos

Com relação ao equipamento de tomografia, o Complexo Famema possui dois aparelhos. Um apresentou problema, o outro está sendo utilizado normalmente.

A ressonância magnética é um equipamento com 19 anos de utilização. Pela quantidade de exames realizados para os 62 municípios do Departamento Regional de Saúde (DRS IX) e pelo período de uso, os problemas e quebras passaram a ser mais frequentes. Para os dois equipamentos foram abertos processos licitatórios para manutenção e troca das peças necessárias, se ocorrerem. O rito para o setor público exige a licitação e seus respectivos prazos.

Quanto  à carga de gás hélio, ela serve para resfriar o equipamento durante sua utilização, como não tem sido utilizado, a carga de gás consequentemente também não e de acordo com a engenharia de manutenção da Instituição, a carga está dentro dos níveis normais e é averiguada constantemente, portanto não há risco de perder o equipamento por esse motivo, equipamento da ordem de R$ 3 milhões de reais.

Todos os pacientes internados nos hospitais do Complexo Famema são assistidos integralmente nas suas necessidades médicas e de exames laboratoriais e de imagem, incluindo os de tomografia e ressonância magnética. Se houver a necessidade o exame é realizado através de outro serviço terceirizado em caráter de urgência, uma vez que se trata de vaga zero pelo Sistema SUS para que não fiquem desassistidos.

Para os casos dos pacientes eletivos que necessitem dos exames de tomografia ou de ressonância magnética, esses casos são repassados diariamente para o DRS IX para regulação dessas demandas em outros equipamentos de saúde disponíveis na região, pois cabe ao DRS esse remanejamento na área de abrangência da RRAS 10 – Rede Regional de Atenção à Saúde da região de Marília.“