Marília

Bancários se reúnem para definir futuro da greve

Bancários se reúnem para definir futuro da greve

Em greve há 18 dias e sem uma proposta satisfatória por parte dos banqueiros, o movimento grevista dos bancários pode ter uma definição na próxima segunda-feira (26), quando o comando da categoria se reúne em São Paulo para elaborar uma nova pauta de reivindicação que será entregue ao setor patronal. 

A entidade que representa cerca de 400 funcionários em Marília  reivindica reajuste de 14,62%, sendo 9,62% de reposição da inflação mais 5% de aumento real.

No último encontro entre banqueiros e representantes de sindicatos, terça-feira (13), em SP, a Fenabran (Federação Nacional dos Bancos) manteve a proposta de aumento de 7% mais abono de R$ 3.300 oferecida na primeira rodada de negociação.

A Fenaban disse em nota que “o modelo de aumento composto por abono e reajuste sobre o salário é o mais adequado para o atual momento de transição na economia brasileira, de inflação alta para uma inflação mais baixa”.

O presidente do sindicato dos bancários em Marília, Geofredo Borges da Rocha, diz que na próxima semana um novo encontro com os banqueiros pode definir a situação. “Esperamos uma nova proposta na mesa de negociações”, diz.

Em Marília, segundo dados do sindicato a adesão ao movimento atinge 80% dos 400 funcionários de 37 agências bancárias, que operam através de caixas eletrônicos para depósitos, pagamentos e retiradas de dinheiro. Na região composta por 15 cidades da base sindical são 1.080 trabalhadores distribuídos em 75 agências.

PROCON
Em virtude da greve dos bancários o Procon elaborou algumas orientações para que o consumidor não seja prejudicado. Veja quais são:
1- Para não ser cobrado de eventuais juros, o consumidor deve ficar atento aos prazos de vencimento das contas, a greve não afasta a obrigação de pagar em dia.

2- Em caso de dificuldade, deve entrar em contato com a empresa credora e solicitar outras opções para fazer o pagamento, como internet, sede da empresa, casas lotéricas e outros correspondentes bancários, código de barras para pagamento nos caixas eletrônicos, dentre outros.

3- O consumidor deve documentar esse pedido enviando por e-mail ou anotar o número de protocolo de atendimento, por exemplo, pois caso o fornecedor não disponibilize opções para quitar o débito, possa reclamar junto a um órgão de defesa do consumidor.

4- Na falta de funcionários da instituição bancária, para sua segurança, nunca aceite ajuda de estranhos ao utilizar os caixas eletrônicos. A guarda da senha e do cartão é de responsabilidade do correntista.

5- Lembrando que algumas redes de supermercados e casas lotéricas recebem o pagamento de boletos e contas de água, luz, gás e telefone.