Estava na cara que uma hora a Lava Jato iria chegar ao Corinthians, mais especificamente, ao seu estádio “Itaquerão minha casa minha vida” conseguido através da Odebrecht. Era obvio que a construção bateria na porta do juiz Sergio Moro. A deleção do Marcelo Odebrecht já acertada e que está prestes a explodir irá comprometer muitos políticos, inclusive do PSDB e do PMDB e como já noticiado pela imprensa, foi um presente de grego da construtora ao Lula e consequentemente ao clube com a desculpa que ajudaria o Estado de SP a ter um novo estádio para a Copa do Mundo de Futebol de 2014.
O problema é que nem o Lula esperava um juiz como o Moro pela frente e muito menos, a maior empreiteira do país, com os escândalos do petrolão sendo descoberto, que o PT perderia o poder com a cassação da Dilma e consequentemente, a construtora deixaria de arrecadar seus bilhões com os contratos superfaturados que fizeram o seu caixa se multiplicar por sete nesses anos do governo petista.
Agora, com o tal presente, quem terá que arcar com tudo e o Corinthians que dá sinais que não tem como pagar a construção do estádio, que aliás, foi entregue sem estar completamente concluído e a Odebrecht se recusa a finalizar.
O presidente atual do clube, Roberto de Andrade está numa sinuca de bico. Além de não saber como pagar a dívida do clube, a política dentro do Parque São Jorge está completamente dividida e ele ainda vai ser investigado por fraudar a ata com a clausuras da construção do estádio. Ou seja, o Corinthians volta a ser um clube complicado de se lidar, com uma torcida apaixonada que exagera nas cobranças, com bandidos no meio, caso da briga no Maracanã (que contou também com a incompetência da polícia carioca e do STJD que sempre favoreceu os clubes do RJ) e irá prejudicar o time e inda terá que resolver esse enorme abacaxi chamada Arena Corinthians com a Lava Jato e sem o PT no poder.