Atual presidente do MAC (Marília Atlético Clube), Antonio Carlos Souza Vieira, o Sojinha, será candidato único na eleição pra nova diretoria do clube e disse nesta sexta-feira que tem projeto de quatro anos. Pediu apoio de empresas e do poder público e paciência da torcida.
A eleição será feita na manhã deste sábado, a partir de 9h, no Abreuzão. O prazo para inscrição de chapas terminou na manhã desta sexta. Havia previsão de até três candidatos, mas apenas Sojinha confirmou candidatura.
Vice-presidente na gestão que encerra mandato neste ano, ele assumiu o clube em setembro em meio a uma crise após renúncia do dirigente Ednaldo de Souza, que nem salário estava recebendo no Marília.
Em entrevista ao jornalista Miquele Marvulo, apresentador do programa Esportes Mais da TV Sol, Sojinha disse nesta manhã que seu projeto é de longa duração e para 2017 o desafio é parar a série de rebaixamentos. Depois de chegar à série A1, o Mac caiu para a A2 e em 2016 despencou para a série A3, a terceira divisão paulista.
“Primeiro objetivo é estabilizar na A3. NO ano que vem caem seis times. É campeonato em que só sobem dois e é muito curto. E tendo em vista a situação financeira, a cota que vai receber, é muito complicado falar em montar um time”, disse.
Sojinha projeta receber o time com débitos acima de R$ 15 milhões, incluindo as dívidas trabalhistas que provocam retenção direta de recursos pela Justiça do Trabalho, que beiram R$ 10 milhões.
“Vamos levantar estes dados para depois fazer um trabalho financeiro em cima dessa dívida. A gente não pode esquecer que dívida é preciso pagar.”
O futuro presidente afirmou que tem um grupo empresarial que projeta suporte para categoria de base, mas não quis revelar nomes de investidores e nem detalhes dos projetos.
Sojinha atua na diretoria do Marília desde 2011. Já assumiu o clube antes, sempre em casos de renúncia dos dirigentes. Pela primeira vez deve ser o presidente eleito. O Mandato dura quatro anos, até 2020. E pediu apoio para conseguir resultados.
“Vamos ser objetivos, práticos, estabelecer um projeto para daqui quatro anos estar na elite. Sozinho a gente não vai a lugar nenhum. Se os órgãos públicos não ajudarem, se a torcida nao tiver paciência, se os empresários nao colaborarem, a gente não vai a lugar nenhuma.”