Marília

Manifestações e ocupações

Na quarta-feira (16/11/16), o jornalista Caco Barcelos foi agredido por manifestantes que protestavam e com razão, contra o pacote de austeridade do governo carioca. Um absurdo dos absurdos que só ocorrem nesse Brasil afora. Entre as medidas estão: o parcelamento do pagamento dos funcionários públicos e mais, o aumento na contribuição que ser for aprovado pela ALERJ, dos 11% para 14% e o pior, os que eram isentos, passaram a pagar 30%.

Os policias já haviam ocupado a Assembleia carioca reivindicando melhores condições de trabalho, e o não parcelamento dos seus provimentos. Chegaram a pedir ainda, o impeachment do governador. Esse, ameaça pedir ao governo federal uma intervenção. Há tempos que comento sobre o caos do Estado do R.J. um péssimo exemplo para o resto do país. Por lá não há segurança, saúde e muito menos educação.

Por falar em educação, ainda há muitas escolas e universidades ocupadas no Brasil contra as medidas do governo Temer, mais precisamente contra a PEC 241 e a reforma do ensino médio. No ano passado, o governo paulista se viu obrigado a voltar atrás nas mudanças que faria com a reorganização escolar. Ou seja, foi vencido pelos estudantes que ocupavam as escolas. Mostraram um ótimo exemplo de organização e persistência para alcançarem seus objetivos. 

Os professores paulistas estão a quase três anos sem aumento, com péssimas condições de trabalhos nas escolas, a indisciplina cada vez mais presente e não é feito nada pelo principal sindicato da categoria. Penso que já passou da hora dos professores ocuparem as escolas, conscientizarem os alunos que trocariam as aulas teóricas por atividades extracurriculares. Isso comprometeria o último bimestre, o SARESP, e o final do ano letivo. Ou seja, com certeza, o governo escutaria os   professores.

No Rio, o caos com o governo e as manifestações. Aqui em SP, a falta de união e ocupação dos professores. Ou os professores realmente realizam algo que chame a atenção de toda a sociedade paulista ou a educação entrará em um caos pior que os cariocas estão vivendo.