A formatura de uma nova turma do Proerd (Programa Educacional de Resistência às Drogas e a Violência), desenvolvido pela Polícia Militar com estudantes de ensino fundamental, perdeu momento de festa e ganhou situações de tumulto na última terça-feira em Marília e o caso chegou ao Ministério Público.
Crianças de diferentes escolas deveriam receber diplomas de formação do programa, que divulga medidas de informação e orientação para os alunos nas escolas, com produção de material que envolve docentes e as famílias.
Mas o momento de festa acabou comprometido pela superlotação. O Teatro do Colégio Sagrado Coração, escolhido para abrigar a festa, ficou pequeno para o evento.
A superlotação, calor, demora logo provocou queixas, alguns casos de choro de crianças e evoluiu para alguns momentos de confrontos. Um deles virou boletim de ocorrência na polícia e chegou ao Ministério Público.
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Uma professora universitária que levou a filha de dez anos ao evento disse que ao ver a lotação e reclamações, saiu por uma porta lateral do teatro, que tinha um símbolo indicando escadas. Ao final de três lances havia uma porta de vidro trancada.
“Pedi ao segurança para abrir e ele não demonstrou nenhuma pressa, tanto que pedi quatro vezes. Quando abriu argumentei que não poderia estar trancada por ser uma saída para casos de emergência. Ele se exaltou muito, disse que o evento era da Polícia e a responsabilidade também”, disse a professora.
Segundo ela, o Ministério Público pediu prazo de dez dias para levantar informações junto à Polícia, Bombeiros e o Colégio. O Giro Marília procurou a assessoria de comunicação da PM em São Paulo para falar sobre o caso mas não teve retorno.
