Marília

Cinco meses - Família e amigos lembram jovem que comoveu cidade

Cinco meses - Família e amigos lembram jovem que comoveu cidade

Uma triste comemoração movimentou redes sociais e postagens em Marília nesta quarta-feira.

Familiares e amigos, com dezenas de manifestações em repercussão, lembraram desde a manhã os cinco meses do falecimento de Victor Ferreira da Silva, 19, um jovem que comoveu e provocou onda de orações e torcida durante tratamento médico em Marília.

Durante quase um ano o jovem ficou internado em luta por recuperação de um caso grave da síndrome de Guillain Barré, uma doença que provoca perda de força muscular e de mobilidade. Nos casos mais graves evolui para paralisação de órgãos, até afetar pulmão e coração. Há exatos cinco meses Victor morreu em virtude da doença.

“As festas de final de ano estão aí é vc não está aki. Ah vida minha que sdd de vc ,vc sempre foi o festeiro o menino bravo que acalmava tds as discussões. Ah filho eu tenho a certeza dq vc está cm o Pai que está na glória ms na vdd eu queria vc aki comigo”, postou pela manhã a mãe do menino, Rosana Barbosa.

Enquanto Victor esteve em tratamento, Rosana promoveu nas redes sociais correntes por orações e apelos para atrair interesse médico e opiniões profissionais sobre a recuperação do menino. Recusava aceitar o diagnóstico de que não haveria cura.

Victor faleceu na noite de uma quarta-feira, 14 de julho, após dez meses de internação em diferentes hospitais da cidade. Descobriu a síndrome após um acidente de moto quando voltava de um culto na igreja em que freqüentava. Passou a sentir dores fortes nas pernas que evoluíram para outros membros até afetar sua locomoção e atividades comuns.

“Ah meu menino primeiro final de ano sem você, logo vem o primeiro aniversário sem você, momentos que gostaria de você aqui, mas o dono da sua vida não quis assim”, postou a missionária Simone Almeida, líder na comunidade religiosa que o menino frequentava com a família.

“Só Deus sabe a dor que sinto no meu peito”, divulgou Tiago, irmão do jovem. “Um dia nos vemos no mundo que há de vir”, comentou o amigo Nicolas Rodrigues.

Fã de futebol e música, Victor trabalhava no Complexo Famema quando descobriu a síndrome. Logo após seu falecimento, por volta de 23h30, uma onda de mensagens e lembranças ganhou as redes sociais na cidade e região.