Marília

Saúde confirma primeiro caso de chikungunya em Marília

Saúde confirma primeiro caso de chikungunya em Marília

A Secretaria Municipal da Saúde de Marília confirmou oficialmente nesta terça-feira o primeiro caso de febre chikungunya no Município. Trata-se do primeiro caso autóctone da doença que, assim como a dengue e o zika vírus, é transmitida pelo mesmo vetor, o mosquito Aedes aegytpi. 

A chikungunya é uma doença infecciosa febril, causada pelo vírus Chikungunya (CHIKV), que pode ser transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus.

Os sintomas são Febre acima de 39 graus, de início repentino, e dores intensas nas articulações de pés e mãos – dedos, tornozelos e pulsos. Pode ocorrer, também, dor de cabeça, dores nos músculos e manchas vermelhas na pele. Cerca de 30% dos casos não chegam a desenvolver sintomas.

A contraprova do exame do paciente apresentou positividade. O paciente, menor de idade, fez tratamento e passa bem. Ele reside em um bairro da zona Sul da cidade”, diz nota divulgada pela secretaria da Saúde.

De acordo com as informações do setor de Vigilância Epidemiológica de Marília, os sintomas da chikungunya foram constatados no paciente em 17 de novembro. Segundo a secretaria, ações de bloqueio foram realizadas no bairro e nas regiões adjacentes. 

Atualmente Marília ainda aguarda o resultado da contraprova para zika vírus. Além das atividades de enfrentamento e intensificação no controle do vetor, através do trabalho dos agentes de controle de endemias, equipes multiprofissionais da rede de atenção básica e órgãos públicos, o Município pede a ajuda das famílias e moradores de Marília para que verifiquem seus quintais, não deixando água parada”, diz a nota.

Na segunda-feira, dia 26 de dezembro, ao apresentar o balanço de 200 dias à frente do Ministério da Saúde, o ministro Ricardo Barros, fez apelo para a população brasileira que ajude no combate ao Aedes aegypti. 

“Cada cidadão é responsável pelo combate ao mosquito. Não há força pública capaz de estar em todos os lugares eliminando os focos”, disse o secretário da Saúde, Hélio Benetti. Em todo o Brasil, conforme dados do Ministério da Saúde, casos da febre chikungunya cresceram mais de 600%.