O prefeito Vinícius Camarinha extinguiu por decreto nesta sexta-feira os 121 cargos comissionados de assessores que tentou eliminar em projeto de lei rejeitado pela Câmara de Marília. A medida marca o último dia útil de mandato, que se encerra às 14h com fechamento da prefeitura em horário especial de fim de ano. o prefeito entrega o cargo ao sucessor, Daniel Alonso, no domingo às 10h
O decreto foi precedido de uma longa inédita justificativa até com divulgação de jurisprudência. Eliminar cargos como coordenadores e encarregados que entopem muitos setores e tradicionalmente serviram para acomodar amigos e indicados de partidos políticos e vereadores.
Com a decisão, Vinícius tenta por medida exclusiva do prefeito uma mudança na administração que Vinícius nunca pensou em usar. Ocupou todos os cargos até o final do mandato.
São funções como oito assessores diretos no gabinete, em nomeações que sempre foram criticadas pela oposição e ONGs e que a partir da vitória dos opositores na eleição de 2 de outubro virou queda de braço com os futuros gestores da cidade/.
Na longa justificativa, o prefeito em final de mandato e com rombo nas contas considera ainda a necessidade de o próximo gestor economizar recursos para cumprir o Plano de Carreira, aprovado pelos vereadores graças a um racha na oposição.
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O decreto é mais um passo em uma relação problemática do atual prefeito com a futura gestão.
Vinícius emperrou e não deixou transição de governo caminhar como o prefeito eleito Daniel Alonso (PSDB) gostaria, lançou o Plano de Carreira 25 dias após derrota na eleição, não divulgou informações sobre o tamanho da crise e deixa serviços sucateados, como a coleta de lixo.
O prefeito eleito não divulgou qualquer manifestação sobre o decreto. Em encontro na quinta-feira, Daniel reuniu todos os secretários e diretores já indicados por ele pra funções públicas para discutir a gestão e o início do trabalho.
Todos os secretários deverão acompanhar a posse no domingo, dia 1º e iniciar atividades às 8h da segunda-feira, dia 2 de janeiro.
