O deputado Walter Ihoshi (PSD) que conseguiu vaga definitiva na Câmara após dois anos como suplente prevê atuação com apoio ao presidente Michel temer (PMDB) e apesar de ter acompanhado à campanha à reeleição do ex-prefeito Vinícius Camarinha (PSB) já iniciou contatos com o prefeito Daniel Alonso (PSDB) e diz que pretende atuar “ao lado da cidade”.
Ihoshi participou de um encontro no gabinete de Daniel nesta quarta-feira com dirigentes do Nikkey Clube e depois promoveu uma entrevista coletiva para falar sobre o mandato.
Afirmou que pretende atuar com a frente pela redução de impostos sobre remédios, encaminhar projetos nas áreas de tecnologia, desenvolvimento e saúde da cidade – especialmente aumento de repasse de verbas para hospitais – e que vai atuar com o partido na base de apoio ao presidente, o que incluiu aprovação da reforma na previdência e sistema de aposentadoria.
“A reforma na previdência deve sofrer mudanças. Vou apresentar uma emenda, que está pronta, para que a idade mínima para aposentadoria seja reduzida de 65 anos para 60 anos”, disse o parlamentar.
Ihoshi afirmou que a partir do dia 24 pretende iniciar roteiro de visitas a ministérios para apresentar o mandato e discutir investimentos na região e outras cidades onde mantém atuação.
Natural de São Paulo, onde formou sua base para o primeiro mandato, Ihoshi estabeleceu base e domicílio eleitoral em Marília após a boa receptividade dos eleitores. Ele teve na cidade 16,8 mil dos 88 mil votos que conseguiu.
Ihoshi afirmou que no mandato anterior, ainda no governo Dilma, acompanhou pedido para ampliar o teto de repasses do SUS para a Santa Casa. Os recursos são limitados, embora o volume do atendimento não seja, e o hospital acumula alto valor em serviços prestados além-teto e não pagos.
”Acompanhei este pedido para a Santa Casa mas não só ela, todos os hospitais, a saúde da cidade precisa de um teto maior do SUS. Vou pedir ao ministro da Saúde um encontro para mostrar os dados e discutir isso”, afirmou.
O vereador Marcos Rezende (PSD), presidente do partido na cidade e vice-presidente da Câmara, acompanhou a coletiva e disse que Marília tem grave problema de gestão em saúde, descontrole de informações e dados que estimula perda de repasses.
“Falta gestão. Acredito que a secretária Kátia Ferraz possa apresentar soluções para isso, já fez muita gestão na Santa Casa. Marília não tem cartão para identificar e controlar informação de pacientes, não tem planilhas de atendimentos. Isso é gestão e a falta de gestão faz a cidade perder repasses.”