Uma reunião com a empresa Conviva, terceirizada contratada para oferecer serviços de cuidadoras para alunos especiais em escolas da rede pública, vai definir nesta quarta-feira como será continuidade do atendimento em Marília
O encontro pode definir um acordo para arrastar dívida de seis meses ou o rompimento do contrato com a empresa, que obrigaria a cidade a procurar uma alternativa para manter o serviço.
A empresa demitiu cerca de 110 cuidadoras que prestavam o serviço, em medida tomada por falta de pagamento. Desde julho do ano passado a Conviva não recebe pelo trabalho.
“Mesmo que não aconteça a renovação do contrato, a prefeitura vai continuar mantendo o serviço para os alunos especiais”, diz nota distribuída pela prefeitura.
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A prefeitura chegou a divulgar que as cuidadoras vão cumprir o aviso-prévio nas próprias escolas até o dia 25 de fevereiro, mas retificou a informação e anunciou que o encontro vai definir isso também, ou seja, pode influenciar se o serviço será realizado normalmente nas unidades. O trabalho permite que alunos espéciais frequentem a rede municipal com maior atenção e cuidados especiais para acompanhamento das atividades.
A demissão e indefinição provocaram um protesto de trabalhadores na porta da prefeitura na semana passada. Segundo a administração municipal, a prefeitura não tem recursos para quitar a dívida e nem os empenhos para pagar os atrasados.
Além de uma nova área de crise a ser resolvida, o calote da prefeitura com a empresa provocou o primeiro embate direto entre o ex-prefeito Vinícius Camarinha e o prefeito Daniel Alonso, feito por mensagens divulgadas em redes sociais. Vinícius postou mensagem que que diz ter recebido a informação de que “Daniel demitiu” as cuidadoras. Daniel respondeu com um vídeo que provocou nova manifestação do ex-prefeito.
