O vírus responsável por DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis) mais comum no país tem uma nova temporada de expansão com a chegada do carnaval, período em que se tornam mais propícios o contato íntimo e as relações sexuais.
O problema do HPV é que, diferente de outras doenças, só a camisinha não vai ajudar. O ideal é que as pessoas estejam vacinadas contra o vírus, que pode afetar homens e mulheres, apesar de as meninas serem os principais alvos das campanhas oficiais de vacinação.
Como outras doenças, a contaminação por HPV cresce acompanhada pela desinformação e falta de atenção ao controle. A vacinação é especialmente importante antes de iniciada a vida sexual. Mas mesmo adultos e jovens já com vida sexual ativa podem e devem fazer a prevenção.
O HPV é transmitido pelo contato de mucosas. Por isso, mesmo nas relações sexuais com preservativos o contato de pele pode levar à transmissão.
Existem até 200 variações do vírus em circulação e aproximadamente 40 tipos de HPV causam doenças sexualmente transmissíveis. Os efeitos mais comuns são as chamadas lesões anogenitais, que atingem órgãos sexuais masculinos e femininos e podem se manifestar também na boca, além de variações que podem causar câncer.
A médica Luciana Sgarbi, especialista da área de doenças infecciosas da Famema, explica que os casos de câncer são mais comuns nas mulheres – o vírus está presente em 100% dos casos de câncer do colo do útero – mas também atinge os homens com riscos.
A vacina atinge 85% dos casos de câncer, além de boa parte dos casos de DSTs. “A vacina existe há dez anos e apesar disso o que se vê é que o número de casos segue em evolução, não para de crescer”, explica a infectologista.
Para mais informações ou contato com a equipe de Luciana Sgarbi, acesse a página da Provacinas ou entre em contato com a clínica na Av. das Esmeraldas, 2899, telefone (14) 3433-0268 ou (14) 3433-2423