Marília

“Recape” de rodovia abandonada ignora trechos críticos

“Recape” de rodovia abandonada ignora trechos críticos

O anunciado “recape emergencial” da rodovia SP-333 no trecho de Marília parou com cobertura insignificante perto dos problemas da pista e cobriu trecho de aproximadamente um quilômetro da estrada.

Abandonada há meses, a pista aguarda fim de uma obra de duplicação e pacote de problemas que o governo do Estado deve manter sem solução para esperar um processo de privatização, que está em fase de recursos e análises da primeira fase.

O recape chegou a ser anunciado como conquista política da cidade mas cobre o trecho entre o trevo de entrada na zona norte de Marília e alguns metros após o posto Gigantão. Trecho de serra e toda a extensão até o entroncamento com a BR-153 segue sem solução.

A rodovia é acesso para chácaras, empresas, Country Clube, dois distritos da cidade, além de cidades vizinhas. È também ponto de partida em caminho para outras rodovias, como a BR-153 – e importantes centros do Estado, como Rio Preto e Ribeirão Preto.

O trecho de Marília está incluído em um pacote de 570km que será transferido para a iniciativa privada e é disputado por dois grupos, ambos com capital internacional: uma empresa com o grupo CR Almeida e um conglomerado italiano e um fundo de investimentos com atuação em diversos países.

Hoje termina o prazo para que as duas empresas apresentem recursos contra documentação dos concorrentes. Depois a Artesp, agência estadual que gerencia concessões, vai analisar os recursos e definir datas das próximas fases.

Com a privatização, a estrada deve ter operação tapa buracos melhor, definição de prazos para duplicação e também dois pedágios, um na divisa com Júlio Mesquita e um na divisa com Echaporã, ambos com repasses de ISS (Imposto Sobre Serviços) para a Prefeitura de Marília.