Marília

Marília tem protesto contra reforma e marca novas manifestações

Marília tem protesto contra reforma e marca novas manifestações

Sindicatos, profissionais, estudantes e muito apoio nas ruas marcaram na tarde desta quarta-feira a participação de Marília no Dia de Paralisação e Lutas contra a Reforma na Previdência, que provocou atos em todo o país. O protesto também envolve críticas à reforma trabalhista.

Dezenas de pessoas ocuparam as ilhas e calçadas ao lado da Galeria Atenas. Carros de som, faixas, discursos e cartazes divulgaram para a comunidade os motivos dos protestos e riscos apontados pelos sindicatos com a reforma. Após o protesto os manifestantes saíram em caminhada pelo centro da cidade.

Grupos de manifestantes se revezaram nos cruzamentos da rua 9 de Julho e Tancredo Neves para levantar faixas e pedir participação de motoristas cada vez que o semáforo fechava.

Os manifestantes distribuíram panfletos com críticas a medidas como idade mínima de aposentadoria, queda no valor de benefícios e outras mudanças que vão exigir mais tempo de trabalho e contribuição.

“Não é uma reforma porque vai destruir a previdência. O movimento sindicato, os manifestantes hoje envolvem pessoas mais próximas da aposentadoria, mas e uma luta pelas futuras gerações”, disse o presidente do Sindicato dos Bancários, Geofredo Borges da Rocha.

Aristeu Carriel, do Sindicato dos Trabalhadores na Saúde, disse que em Marília não houve paralisação de serviços, mas em todo o Estado sindicatos levaram para as ruas trabalhadores que estavam fora do turno de serviço.

Escolas estaduais e municipais, com professores e estudantes, também participaram da manifestação, incluindo um grupo de Vera Cruz.

O coordenador da Força Sindical em Marília e presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, Irto Siqueira Torres, disse que a manifestação não acaba no protesto desta quarta. Nesta quinta uma reunião de dirigentes sindicais vai discutir novas medidas.

“Vamos traçar novos passos do movimento, como um ato no dia 4 de abril e uma grande manifestação pública no dia 5, um dia antes da votação da proposta no Congresso.” Outra medida em discussão é possibilidade de enviar um ônibus com manifestantes de Marília para acompanhar a votação em Brasília.