O Sindicato dos servidores Municipais de Marília protocolou na Prefeitura pauta de reivindicações da campanha salarial de 2017 e espera fazer ainda nesta semana a primeira rodada de negociações com o prefeito Daniel Alonso ou seus representantes.
A categoria pede 11% de reajuste salarial para recompor perdas com inflação nos últimos anos, reajuste do vale alimentação para R$ 430 (hoje é R$ 125) e implantação imediata de um plano de carreira e salários, que foi revogado em janeiro.
O Sindicato quer discutir também a retomada do chamado gatilho salarial, uma política de reajuste salarial automático sempre que a inflação atinge nível pré-estabelecido que foi muito usado na década de 90.
Ainda não há agenda de manifestações ou protestos, mas a data base da categoria é 1º de abril e o sindicato espera que antes disso o acordo salarial e de cláusulas sociais esteja encaminhado.
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Além dos reajustes, a pauta inclui propostas de redução dos serviços terceirizados e valorização da categoria.
Segundo informações sobre gastos com folha de pagamento divulgados pela Prefeitura em janeiro, somente na administração central – sem contar Daem e Emdurb – o reajuste de 11% implicaria em aumento aproximado de R$ 2 milhões nas contas. A página de transparência aponta despesas em janeiro de R$ 18,6 milhões com a folha de pagamento.
O índice é acumulado porque a categoria vinha recebendo reajustes abaixo da inflação nos anos anteriores. Em índices, o reajuste do vale alimentação seria ainda maior: na faixa de 240%.
O impacto aproximado seria de R$ 1,8 milhão ao mês – hoje os vales de ativos e inativos giram na faixa de R$ 780 mil. O reajuste aproximaria o vale da prefeitura do pago pelo Legislativo, que está em R$ 460.
