A segunda edição do Futebol Solidário vai trazer seleção de craques para um jogo em Marília com arrecadação destinada ao projeto Amor de Criança, que atende vítimas de paralisia cerebral, e voluntários podem até jogar neste ano.
Estão confirmados nomes como dos atacantes Neto e Denilson Show, Ademir da Guia, Vampeta, Muller, Marcelinho Carioca, Veloso, Diney, Dodo e estrelas reveladas na cidade, como Waltinho, Fabiano e Jorginho.
O Futebol Solidário terá inovações e previsão de superar arrecadação do ano passado, quando rendeu R$ 57 mil. Uma das principais novidades é a oferta de 20 vagas para doadores que poderão jogar com os craques.
Os candidatos podem fazer sua inscrição por whatsapp pelo número 014 99874-0102. O valor da inscrição só será informado aos candidatos no contato.
Empresas podem colaborar de duas formas: comprando blocos de ingressos para a partida e investindo em placas de publicidade que serão colocadas no gramado no dia da partida. Marcas interessadas podem procurar o departamento de Marketing do MAC – no mesmo número usado para as inscrições – ou o Ciesp. Haverá ainda almoço em um restaurante de Garça no final de semana da partida,com previsão de participação da maioria dos craques.
A organização do jogo envolve a Unimar, onde o projeto é desenvolvido, a direção do MAC (Marília Atlético Clube) e apoiadores. O jogador Waltinho, que hoje é personal trainer em Marília, organiza a partida e faz os contatos com os convidados.
O pediatra Francisco Agostinho, idealizador do projeto, disse que o atendimento às crianças enfrenta diferentes obstáculos, mas não para de crescer. Começou em 2013 com cinco crianças e hoje atende pelo menos 120, muitas delas vindas de outras cidades, com pouco ou nenhum suporte das prefeituras.
O projeto envolve a Unimar, Unesp, Ministério Público Federal e prefeitura. Oferece acompanhamento médico, fisioterapia, fonoaudiologia, suporte psicológico para família, doação de fraldas, remédios, cadeiras especiais e outros investimentos de caráter social.
Segundo o médico, os R$ 57 mil arrecadados no ano passado subsidiaram exames de alta tecnologia, muito caros, que custam R$ 6.000 e são realizados fora de Marília. Foram pelo menos dez deles em 2016.
A paralisia cerebral é uma condição irreversível que pode afetar de fetos a crianças em idade de formação e provoca má formação física e intelectual com série de efeitos colaterais.
É um estado com alto índice de mortalidade. Entre as atendidas no projeto esta situação mudou. Com medidas simples, que vão de melhoria em cuidados com higiene a consultas periódicas, o projeto perdeu apenas cinco crianças nos três anos em que é desenvolvido.
O jogo acontece dia 8 de abril no Abreusão. Os ingressos estão à venda no estádio, na sede do Ciesp (rua Araraquara, 315) e em diversas lojas da cidade. Serão vendidos com três valores: R$ 10 para geral, R$ 20 para a coberta e R$ 30 para as cadeiras.