O Conselho de Habitação de Marília elegeu nova diretoria para gestão 2017- 2018 e divulgou relação de desafios e prioridades para o setor, como subsidiar a retomada da revisão do Plano Diretor do Município, que está atrasada em vários anos.
Os novos conselheiros estabeleceram ainda metas como Plano Municipal de Mobilidade e retomar o processo de desfavelamento, “abandonado na última gestão”. Hoje milhares de famílias de Marília moram em favelas em situação de desamparo, sem tratamento de esgoto e apoio do poder público.
O Plano Local de Habitação de Interesse Social, o PLHIS, elaborado em 2010, necessita ser urgentemente atualizado e a prefeitura necessita apresentar uma equipe responsável para resolver estas urgentes questões da cidade.
O Conselho tem como objetivo trabalhar sempre em parceria com a Secretaria de Planejamento Urbano intensificando o diálogo na busca por resolução dos problemas da cidade.
Para a presidência do conselho foi eleita a arquiteta Mariana Franzolin Valera, formada na USP São Carlos. Mariana estudou Ciências Sociais e é Mestranda em Sociologia pela UNESP com foco na área de habitação de interesse social na cidade.
Trabalhou com o arquiteto Laerte Rojo Rossetto, responsável pela coordenação do atual Plano Diretor, e tem já longa militância na área de planejamento urbano na cidade.
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A nova composição do conselho é marcada pela diversidade, com membros pertencentes à inúmeras associações de bairro, empresários, acadêmicos, membros dos movimentos de luta pela moradia, engenheiros, arquitetos, representantes das Associações de Classe e outros, além de representações de todas as secretarias do governo municipal. A lista completa dos eleitos será enviada ao prefeito para sua oficialização.
O objetivo é usar esta representatividade como eixo importante para a elaboração de políticas públicas em um setor notoriamente abandonado nas gestões passadas, que cuida justamente do Planejamento Urbano da cidade.
Aberrações como a construção de milhares de casas sem infraestrutura urbana, a falta de uma Lei de Zoneamento adequada, o total abandono de milhares de famílias morando em situação de risco, a ausência de esgoto e de uma gestão integrada do saneamento estão entre os inúmeros problemas que a cidade enfrenta.
Para a vice-presidência do conselho foi eleito Vicente Moraes, advogado e diretor adjunto da Emdurb, que passa por um processo de reorganização.
Para compor a Diretoria Executiva do Conselho foram eleitos também Luís Eduardo Diaz como 1º secretário, Luciana dos Santos como 2ª secretária, Tereza Aparecida Machado como 1ª tesoureira e Raul Borba como 2º secretário.
