Uma oferta de vaga para contratação de um professor temporário por sistema de empresa terceirizada recebeu dezenas de currículos nesta sexta-feira em Marília. A vaga foi anunciada na tarde desta quinta-feira e atraiu candidatos desde as primeiras horas do dia. A vaga já foi preenchida.
A oferta foi realizada com suporte do PAT (Posto de Atendimento ao Trabalhador) para uma contratação temporária, que deve durar inicialmente até 60 dias e cobrir um professor afastado por licença médica.
O volume de candidatos fez o PAT dobrar o número de currículos que tradicionalmente são aceitos no posto. Para não criar grandes volumes de esperanças em muitos candidatos, o posto cria números limites e envia os dados para os contratantes. Quando as vagas não são preenchidas a convocação de candidatos é prorrogada.
A vaga será preenchida na escola mantida pelo Sesi (Serviço Social da Indústria) em Marília. A contratação será feita pela terceirizada. Vagas permanentes no Sesi dependem de concurso. Os dados da empresa responsável pela contratação não foram divulgados.
Além dos muitos candidatos, o caso chamou a atenção pelo sistema de terceirização, uma prática que já existe para muitos serviços – especialmente temporários – mas que pode ganhar força nos próximos meses com a aprovação de lei que permite contratação de longo prazo para as chamadas atividades-fim das empresas, como dar aulas em uma escola.
A rede pública, que usa temporários em licenças e afastamentos de professores, usa sistema de substitutos cadastrados e submetidos a processos de atribuição. Os candidatos neste caso ficam cadastrados por longo prazo mas atuam diretamente para a rede pública e não através das terceirizadas.