Marília

Protesto e greve geral têm apoio de 16 sindicatos em Marília

Protesto e greve geral têm apoio de 16 sindicatos em Marília

Dirigentes de pelo menos 16 sindicatos e associações de profissionais participam de mobilização para envolver trabalhadores de Marília na greve geral e protesto convocado para esta sexta-feira, dia 28, contra a reforma da previdência e da Legislação Trabalhista.

Professores ligados a Adunesp – Associação de Docentes da Unesp – anunciaram adesão à greve. Servidores da Justiça também discutem paralisação dos serviços.

Além deles, sindicatos dos comerciários, bancários, motoristas, gráficos, frentistas de postos, metalúrgicos,  construção civil,  alimentação, vigilantes, químicos, judiciário, saúde, servidores e  Apeoesp distribuem panfletos e pedem adesão das categorias.

Segundo os organizadores, devem ser distribuídos 40 mil panfletos com informações sobre a reforma e pedidos de adesão para um protesto que será feito no centro da cidade, ao lado do Terminal  Urbano, na rua 9 de Julho, às 8h30 do dia 28.

Apesar da participação dos sindicatos ainda não há informações sobre alguma grande empresa que tenha adesão maciça e paralisação para a data. Em nível estadual, categorias como aeronautas – que reúnem pilotos e comissários de aviões – já aprovaram proposta de greve.

“Fizemos 40 mil panfletos reforçando as críticas aos principais pontos da reforma trabalhista e terceirização irrestrita da mão de obra, como a precarização do trabalho, sucateamento dos salários, criação de subempregos e subsalários, fim dos direitos trabalhistas e sociais e quanto à reforma da Previdência, destacando as dificuldades que os trabalhadores terão para se aposentar e o fim das aposentadorias especiais”, disse Irton Siqueira Torres coordenador da Força Sindical Regional Marília e presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Marília.