O Rogério Ceni é aquele jogador excepcional que aparece poucas vezes no futebol e principalmente duas vezes em um mesmo clube. É o maior ídolo do SPFC e foi um dos jogadores mais soberbos e arrogantes que eu já vi jogar. Jamais queria tê-lo visto jogando no meu clube. Ao contrário de outro grande goleiro desse país, o Marcos do Palmeiras. Mesmo tendo sido o defensor do grande arquirrival do meu clube.
O Ceni sempre se achou superior a todos os outros jogadores e a tudo. Culpa de muitos fanáticos são-paulinos. Ele começou a treinar seu time de coração da maneira totalmente errada. Primeiro porque nunca foi treinador, segundo, deveria ter começado a treinar o time sub 17 ou 20 do São Paulo. Passar por uma Copa São Paulo de Futebol Junior como fez o Zé Ricardo, treinador do Flamengo ou mesmo ter sido auxiliar por anos, como o Carille do Corinthians.
Ele, o Rogério Ceni, pode ter estudado um ano na Europa, ter feito o curso de treinador da FIFA, porém, para o futebol, só teoria e filosofia não serve. As questões das três eliminações seguidas e ele achar que estava tudo bem, que o que importava era os números: como 70% de posse de bola, 21 vitórias 4 derrotas e 9 empates, mas edaí? Isso não dá título e é isso o que importa para torcedor e não eliminações. Ele não se preparou para parar de ser jogador e muito menos para ser treinador.
Agora, vem à tona a questão do vestiário e o episódio como o jogador Cícero. Ele perdeu o vestiário e antes de perder o cargo como treinador se viu obrigado a conversar com os jogadores mais velhos e experientes do time para tentar salvar seu emprego. Ele percebeu que se não baixar sua arrogância e soberba, não irá a lugar nenhum e pior, passará ele e o seu time mais vexames.
O São Paulo Futebol Clube pelo o que está jogando é uma vergonha, sem esquema tático e variações quando enfrenta um time marcador, o mostra que ele, o Rogério Ceni, está longe de ser treinador.