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Delegado que investigou morte de Teori é assassinado em boate

Boate onde delegado foi morto em Florianópolis – Reprodução/DIário Catarinense
Boate onde delegado foi morto em Florianópolis – Reprodução/DIário Catarinense

O delegado federal Adriano Antonio Soares, que investigava a morte do ministro do STF Teori Zavascky, em Angra dos Reis, foi morto com outro delegado da PF, Elias Escobar, 60, após uma briga com um empresário e seus seguranças em Florianópolis.

Um desentendimento entre os policiais e o empresário Nilton César Souza Júnior, 36, acabou em uma troca de tiros. Os dois delegados morreram e Nilton foi internado em estado grave.

Adriano Antonio Soares era titular da Delegacia da Polícia Federal em Angra dos Reis, à frente das investigações do acidente aéreo em que morreu o ministro Zavascki, que era o relator da Operação Lava Jato na Corte. O acidente ocorreu em janeiro deste ano.

Os dois delegados teriam iniciado uma discussão com o dono da boate ainda dentro da casa e teriam sido retirados do local. O tiroteio teria começado quando os policiais estavam em um corredor de saída.

Segundo o jornal Diário Catarinense, o comerciante, mesmo ferido, ainda teria dado um tiro contra o táxi onde estava o delegado que morreu instantes depois. Este disparo, no entanto, não atingiu o policial.

Os dois delegados estariam na cidade para um curso de atualização oferecido pela PF e a briga teria acontecido em uma boate da cidade. A polícia diz que investigar as circunstâncias do crime.

A Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal (ADPF) divulgou nota de pesar pelas mortes, manifestando as condolências aos parentes dos delegados.