O que deveria ser uma atividade de humanização do trabalho virou polêmica no Hospital Regional de Presidente Prudente e o caso chegou à polícia.
Grupo de funcionários e freis da Associação Lar São Francisco, Organização Social de Saúde que administra o hospital, promoveu uma performance de dança e palmas, acompanhadas por gritos e música, em corredores do hospital. A ideia dividiu opiniões e provocou um boletim de ocorrência contra a instituição.
Um servidor público de 52 anos que acompanhava o pai em estado terminal ficou inconformado com o barulho e clima de festa no início da noite. No registro, ele diz que “interpelou um frei e pediu para que fosse abaixado o som, porém, ele disse que não seria abaixado, o que motivou uma discussão e a polícia foi chamada”.
Em nota enviada ao portal G1, que divulgou vídeos gravados pelo servidor, o hospital disse que foi uma intervenção de humanização em cinco clínicas da unidade, no período das 19h30 às 20h10.
“O objetivo da intervenção foi de desmitificar a figura do profissional da saúde sempre relacionada em momentos de dor aos pacientes e proporcionar um momento atípico de alegria e descontração, tanto aos pacientes internados, quanto aos acompanhantes, que chegam a passar semanas em um ambiente hospitalar”, diz a nota divulgada pelo G1. O hospital afirma que não houve queixa formal “O som era muito alto para um hospital com pacientes internados”, declarou Silva no registro policial, diz o portal G1.
“Em nenhum momento a unidade teve a intenção de prejudicar os pacientes ou acompanhantes, tendo em vista que a saúde destes é prioridade. No entanto, respeitamos a manifestação e entendemos que ações de humanização podem não agradar a todos”, diz a nota da instituição.